BRASÍLIA - Uma comissão de deputados federais e estaduais de Minas Gerais vai recorrer na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contra o reajuste anual concedido à Cemig. O conselho diretor da agência autorizou nesta terça-feira (05/4) o aumento anual de 6,61% para os consumidores residenciais (baixa tensão) e de 9,02% para a indústria (alta tensão). O reajuste começa a vigorar a partir do dia 8, sexta-feira.
O principal argumento dos parlamentares é que o reajuste ficou acima da inflação do período, entre abril de 2010 e março deste ano, quando o IPCA foi de 6,10%. O deputado federal Weliton Prado (PT/MG) disse que não há justificativa para o aumento concedido pela Aneel, porque a empresa teve um lucro de quase R$ 2 bilhões em 2010, mas houve uma precarização dos serviços. Ele afirmou que a empresa reduziu o seu pessoal e que a qualidade dos serviços é considerada uma das piores da região Sudeste.
O principal argumento dos parlamentares é que o reajuste ficou acima da inflação do período, entre abril de 2010 e março deste ano, quando o IPCA foi de 6,10%. O deputado federal Weliton Prado (PT/MG) disse que não há justificativa para o aumento concedido pela Aneel, porque a empresa teve um lucro de quase R$ 2 bilhões em 2010, mas houve uma precarização dos serviços. Ele afirmou que a empresa reduziu o seu pessoal e que a qualidade dos serviços é considerada uma das piores da região Sudeste.
A Cemig presta serviço para 7,053 milhões de unidades consumidoras, em 774 municípios. Além da distribuidora de Minas Gerais, a Cemig é uma holding, com 58 empresas, entre elas a Light. (O Globo)
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