Um estudo do BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, em conjunto com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisou os principais entraves da baixa geração de bioeletricidade, a energia gerada pelo aproveitamento do bagaço e da palha da cana-de-açúcar por usinas de bioenergia. Segundo o estudo, “entre as diversas causas possíveis, podem-se citar a dificuldade de conexão das centrais térmicas à base de cana à rede de distribuição, a fragilidade econômico-financeira e a inexperiência em operar no setor elétrico de determinadas usinas”.
Segundo a pesquisa, as usinas participantes receberam um questionário com 15 fatores inibidores do investimento em cogeração, sendo solicitado que cada respondente atribuísse um nota de "0" (nenhuma relevância) a "3" (alta relevância).
"Os resultados da pesquisa, que foram analisados de forma consolidada para o Brasil, mas também por conjuntos de usinas agrupadas por faixa de moagem e por estados selecionados (SP, PR, MG, MS, GO e AL), foram publicados por meio do artigo "Determinantes do baixo aproveitamento do potencial elétrico do setor sucroenergético: uma pesquisa de campo", destacam os autores.
Ainda de acordo com os pesquisadores, entre as opções existentes, "a eletricidade gerada a partir da biomassa da cana-de-açúcar revela-se uma opção interessante, pois, além de renovável, é produzida de forma distribuída e próxima aos centros consumidores. Além disso, em razão de a colheita de cana ocorrer no período seco da Região Centro-Sul, a biomassa canavieira ainda se apresenta como fonte complementar ao parque hidroelétrico brasileiro, conferindo maior capacidade de geração de energia justamente no período de menor oferta hídrica".
"Apesar das vantagens econômicas e ambientais, o potencial de utilização da biomassa de cana ainda é pouco aproveitado. Entre as diversas causas possíveis, podem-se citar a dificuldade de conexão das centrais térmicas à base de cana à rede de distribuição, a fragilidade econômico-financeira e a inexperiência em operar no setor elétrico de determinadas usinas", destaca o resumo do estudo.
Outro objetivo do estudo foi o de "listar oportunidades de fomento que colaborem para mitigar os entraves apontados pela pesquisa e, com isso, estimular um melhor aproveitamento do potencial elétrico do setor sucroenergético". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Com Agência Udop de Notícias.
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Segundo a pesquisa, as usinas participantes receberam um questionário com 15 fatores inibidores do investimento em cogeração, sendo solicitado que cada respondente atribuísse um nota de "0" (nenhuma relevância) a "3" (alta relevância).
"Os resultados da pesquisa, que foram analisados de forma consolidada para o Brasil, mas também por conjuntos de usinas agrupadas por faixa de moagem e por estados selecionados (SP, PR, MG, MS, GO e AL), foram publicados por meio do artigo "Determinantes do baixo aproveitamento do potencial elétrico do setor sucroenergético: uma pesquisa de campo", destacam os autores.
Ainda de acordo com os pesquisadores, entre as opções existentes, "a eletricidade gerada a partir da biomassa da cana-de-açúcar revela-se uma opção interessante, pois, além de renovável, é produzida de forma distribuída e próxima aos centros consumidores. Além disso, em razão de a colheita de cana ocorrer no período seco da Região Centro-Sul, a biomassa canavieira ainda se apresenta como fonte complementar ao parque hidroelétrico brasileiro, conferindo maior capacidade de geração de energia justamente no período de menor oferta hídrica".
"Apesar das vantagens econômicas e ambientais, o potencial de utilização da biomassa de cana ainda é pouco aproveitado. Entre as diversas causas possíveis, podem-se citar a dificuldade de conexão das centrais térmicas à base de cana à rede de distribuição, a fragilidade econômico-financeira e a inexperiência em operar no setor elétrico de determinadas usinas", destaca o resumo do estudo.
Outro objetivo do estudo foi o de "listar oportunidades de fomento que colaborem para mitigar os entraves apontados pela pesquisa e, com isso, estimular um melhor aproveitamento do potencial elétrico do setor sucroenergético". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Com Agência Udop de Notícias.
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