segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Brasil está atrasado em economia de energia

Brasília - Apesar dos avanços do programa brasileiro de redução do consumo de energia de eletrodomésticos, especialistas apontam que outros países, como Japão e EUA, estão muito à frente do Brasil. O governo japonês realiza uma competição entre os fabricantes. Apenas o produto campeão de economia recebe o selo equivalente à classificação A no Brasil.

O Estado da Califórnia, nos EUA, onde os governos estaduais deliberam sobre essas regras, é considerado referência na fabricação de eletrodomésticos econômicos. "Muitos países têm perseguido essas metas de consumo de forma mais agressiva do que o Brasil", diz Gilberto Jannuzzi, especialista em economia de energia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

"Aqui há uma distorção, em que um percentual muito grande de aparelhos é classificado como A." Segundo ele, muitos fabricantes exportam para outros países eletrodomésticos que são mais econômicos que os vendidos no mercado interno. Apesar disso, Jannuzzi diz não ter dúvidas sobre o mérito do Programa Brasileiro de Etiquetagem, que foi iniciado pelo instituto em 1984. Além da etiqueta, os mais eficientes em cada categoria são premiados com os selos Procel e Conpet, concedidos, respectivamente, pela Eletrobras e pela Petrobras. (Folha de S. Paulo)


Leia também:
* Uma análise sobre tarifas e concessões
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: MME, CCEE e ANEEL
* Licenciamento ambiental ameaça leilão de energia
* CCEE realiza pesquisa de satisfação com agentes em outubro
* Minas e Energia rejeita uso de 25% da Cide em projetos ambientais
* Líderes internacionais discutem tendências dos mercados de energia