Começaram ontem os testes para a largada da Brix, bolsa de energia que tem entre seus sócios o empresário Eike Batista. Na quinta-feira, os negócios iniciam oficialmente já com 30 participantes entre geradores, comercializadores e consumidores de energia. A estratégia de lançar a plataforma de negociação no fim do mês é buscar a liquidez que os contratos de curto prazo têm nesta época no mercado livre de energia.Na primeira fase de negociações, os contratos vão ser bilaterais. Mas o sistema permite que cada participante faça uma análise de crédito dos outros agentes, podendo barrar operações de quem acredita não ser um bom pagador, mesmo que os preços sejam mais atrativos.
Entre os geradores, duas estatais estão já inscritas na bolsa: a Cesp e a Eletronorte. Os consumidores que permitiram ter seus nomes divulgados e que já estão cadastrados na bolsa são White Martins, Rexam, Eucatex e Coteminas. Entre os comercializadores principais estão Compass, MPX, Seal Energia e Agroenergia.
A bolsa ainda tem bastante restrição entre os participantes do mercado livre, que estudam inclusive lançar uma bolsa concorrente. Eles entendem que esse mercado favorece os atuais sócios da bolsa - Compass, MPX e Coteminas.
A grande vantagem da Brix é que ela vai usar a plataforma eletrônica da ICE, que opera as maiores bolsas de energia no mundo e em 2009 negociou 800 mil MW médios. Outros grandes consumidores de energia estão em processo de avaliação para entrar na Brix, como Alcoa, Ambev, Camargo Corrêa, Vale e Votorantim.
A vantagem é que a bolsa permite ter parâmetros de preços de negociação. A ideia da Brix é até o final do ano lançar um índice chamado Brix spot, que vai refletir o preço do mercado à vista que é hoje baseado na liquidação de diferenças da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mais ágio. Os produtos disponíveis na primeira fase serão contratos mensais, trimestrais e semestrais com vencimentos até 2013. Na segunda fase, a ideia é permitir derivativos e transformar o mercado em uma bolsa multilateral. Para negociar na Brix não é preciso ter uma corretora, mas são cobrados emolumentos que variam de R$ 0,40 a R$ 0,07, dependo do volume. (Valor Econômico)
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Entre os geradores, duas estatais estão já inscritas na bolsa: a Cesp e a Eletronorte. Os consumidores que permitiram ter seus nomes divulgados e que já estão cadastrados na bolsa são White Martins, Rexam, Eucatex e Coteminas. Entre os comercializadores principais estão Compass, MPX, Seal Energia e Agroenergia.
A bolsa ainda tem bastante restrição entre os participantes do mercado livre, que estudam inclusive lançar uma bolsa concorrente. Eles entendem que esse mercado favorece os atuais sócios da bolsa - Compass, MPX e Coteminas.
A grande vantagem da Brix é que ela vai usar a plataforma eletrônica da ICE, que opera as maiores bolsas de energia no mundo e em 2009 negociou 800 mil MW médios. Outros grandes consumidores de energia estão em processo de avaliação para entrar na Brix, como Alcoa, Ambev, Camargo Corrêa, Vale e Votorantim.
A vantagem é que a bolsa permite ter parâmetros de preços de negociação. A ideia da Brix é até o final do ano lançar um índice chamado Brix spot, que vai refletir o preço do mercado à vista que é hoje baseado na liquidação de diferenças da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mais ágio. Os produtos disponíveis na primeira fase serão contratos mensais, trimestrais e semestrais com vencimentos até 2013. Na segunda fase, a ideia é permitir derivativos e transformar o mercado em uma bolsa multilateral. Para negociar na Brix não é preciso ter uma corretora, mas são cobrados emolumentos que variam de R$ 0,40 a R$ 0,07, dependo do volume. (Valor Econômico)
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