terça-feira, 26 de julho de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel e Previ/BNDES

Análise de Contribuições da Audiência sobre limites de DEC/FEC é publicada
A Aneel publicou a Nota Técnica nº 21/2011-SRD/ANEEL que apresenta a análise das contribuições recebidas na segunda parte da Audiência Pública nº 46/2010, referente à metodologia para o estabelecimento dos limites dos indicadores de continuidade coletivos, Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC e Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC e à criação do indicador de desempenho global de continuidade. A proposta visa aplicar a nova metodologia para definição dos limites de DEC e FEC das distribuidoras de energia elétrica no 3º ciclo de revisões tarifárias periódicas. A proposta que altera o Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST será deliberada pela Diretoria Colegiada da ANEEL, em reunião pública. Em cada período de revisão tarifária periódica são definidos novos limites para os indicadores DEC/FEC com trajetória descrente para os anos seguintes. De um ciclo para outro esses limites se tornam menores exigindo um esforço da empresa para a melhor prestação do serviço. A referida Nota Técnica e seus Anexos estão disponíveis no site da ANEEL, www.aneel.gov.br, no seguinte em Audiências / Consultas / Fórum. (Aneel)

Previ e BNDES bancam "superelétrica" em SP
A Previ, o BNDES e a construtora Camargo Corrêa negociam a fusão das três maiores distribuidoras de energia de São Paulo -Eletropaulo, CPFL e Elektro, que atuam na capital, interior e litoral- para criar uma "superelétrica". A Camargo Corrêa e a Previ já são sócias na CPFL. O mais difícil é incorporar a Eletropaulo, empresa multada por falhas no serviço, que está nas mãos dos americanos da AES e do BNDES. Para isso, o BNDES quer vender sua participação de 49% na Brasiliana, holding que controla a Eletropaulo, para a Camargo Corrêa. Só que os americanos têm preferência para levar essa fatia e se opõem à fusão. O presidente da AES, Britaldo Soares, disse à Folha que o Brasil é um país estratégico e que a empresa pretende ampliar sua atuação. A Folha apurou que a AES tenta levantar dinheiro para inviabilizar a "superelétrica". O BNDES também pode "diluir" a influência da AES na superelétrica -desenho semelhante à proposta de fusão de Pão de Açúcar e Carrefour, em que o grupo francês Casino passaria de controlador a minoritário da rede varejista. Uma fonte disse à Folha que, em mais de 30 anos na área, nunca viu o setor elétrico sob tanta influência política: com multas e pressões na renovação de concessões e nas revisões tarifárias. Donas da Elektro, a Previ e a espanhola Iberdrola negociam uma reestruturação societária para passar a distribuidora paulista à CPFL. Em contrapartida, a Previ sairia do Nordeste. As empresas não comentaram o negócio. (Folha de S. Paulo)

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