O assunto já foi abordado nesta coluna, mas como merece urgentemente uma atenção das autoridades responsáveis pelo setor, vamos tentar, mais uma vez. A modernização das redes de abastecimento de eletricidade está demasiadamente atrasada no Brasil, com os atuais sistemas cada vez mais sobrecarregados e com suas limitações expostas.
A mais poderosa forma de melhorar a estrutura existente é através da combinação de fornecimento de eletricidade com computadores modernos e tecnologia de comunicações para criar uma rede "inteligente" de versatilidade e resistência superiores.
É necessário examinar as perspectivas de desenvolvimento e potencial futuro de uma rede inteligente e integrada das formas existentes e das outras formas renováveis, que virão, de produção de eletricidade. A integração de tecnologias de energia renovável na rede inteligente irá definir os sistemas de abastecimento de eletricidade no futuro.
Precisamos identificar os principais componentes estruturais e os conceitos que compõem a rede e analisar as plataformas que irão formar a base da rede de distribuição inteligente. Devemos explorar como as tendências do mercado e da infra-estrutura estão influenciando o seu desenvolvimento.
Além disso, porque vai acontecer, as tecnologias de energia renovável devem ser investigadas e identificado como as fontes de energia renováveis serão integradas à rede inteligente. Será que existe, ao menos, um esboço de estimativas de custo para o desenvolvimento de infra-estrutura de uma rede nacional inteligente e uma identificação de como os possíveis fornecedores estariam se posicionando com relação às novas tecnologias em resposta às tendências mais recentes?
A criação de uma rede inteligente é susceptível de ser extremamente cara. Apesar disto, os primeiros passos do processo têm sido dados em diversos países desenvolvidos. O custo da conversão e modernização da rede nos Estados Unidos numa rede inteligente tem sido avaliado em US$ 100 bilhões a US$ 165bilhões, no prazo de mais de 20 anos.
No Reino Unido, a instalação de medidores avançados em cada agregado familiar, provavelmente custará US$ 50 - 100 por família. Dotar cada um desses 25 milhões de habitantes atuais com um medidor inteligente, assim, custaria US$ 1,2 - 2,4 bilhões. Isso seria o mínimo necessário para lançar uma rede inteligente no país.
Na União Européia, os países terão necessidade de investir US$ 750 bilhões em mais de três décadas na infra-estrutura elétrica, com cerca de metade disto para a transmissão e distribuição.
Neste último, cerca de 90 bilhões de euros serão investidos no sistema de transmissão e 300 bilhões de euros nos sistemas de distribuição.
E aqui? Tem algum órgão governamental preocupado e desenvolvendo o assunto antes que novos investimentos convencionais sejam feitos na atual rede? Autor: Eloi Fernández y Fernández (O Globo)
A mais poderosa forma de melhorar a estrutura existente é através da combinação de fornecimento de eletricidade com computadores modernos e tecnologia de comunicações para criar uma rede "inteligente" de versatilidade e resistência superiores.
É necessário examinar as perspectivas de desenvolvimento e potencial futuro de uma rede inteligente e integrada das formas existentes e das outras formas renováveis, que virão, de produção de eletricidade. A integração de tecnologias de energia renovável na rede inteligente irá definir os sistemas de abastecimento de eletricidade no futuro.
Precisamos identificar os principais componentes estruturais e os conceitos que compõem a rede e analisar as plataformas que irão formar a base da rede de distribuição inteligente. Devemos explorar como as tendências do mercado e da infra-estrutura estão influenciando o seu desenvolvimento.
Além disso, porque vai acontecer, as tecnologias de energia renovável devem ser investigadas e identificado como as fontes de energia renováveis serão integradas à rede inteligente. Será que existe, ao menos, um esboço de estimativas de custo para o desenvolvimento de infra-estrutura de uma rede nacional inteligente e uma identificação de como os possíveis fornecedores estariam se posicionando com relação às novas tecnologias em resposta às tendências mais recentes?
A criação de uma rede inteligente é susceptível de ser extremamente cara. Apesar disto, os primeiros passos do processo têm sido dados em diversos países desenvolvidos. O custo da conversão e modernização da rede nos Estados Unidos numa rede inteligente tem sido avaliado em US$ 100 bilhões a US$ 165bilhões, no prazo de mais de 20 anos.
No Reino Unido, a instalação de medidores avançados em cada agregado familiar, provavelmente custará US$ 50 - 100 por família. Dotar cada um desses 25 milhões de habitantes atuais com um medidor inteligente, assim, custaria US$ 1,2 - 2,4 bilhões. Isso seria o mínimo necessário para lançar uma rede inteligente no país.
Na União Européia, os países terão necessidade de investir US$ 750 bilhões em mais de três décadas na infra-estrutura elétrica, com cerca de metade disto para a transmissão e distribuição.
Neste último, cerca de 90 bilhões de euros serão investidos no sistema de transmissão e 300 bilhões de euros nos sistemas de distribuição.
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MME disponibiliza aos agentes do setor energético nacional para consulta pública – PDE 2010–2019
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