O governo já prepara a licitação de novas usinas hidrelétricas. Neste semestre, deve ir a leilão a usina de São Manoel (MT), de 700 MW de capacidade. A expectativa é de que no fim de 2012 ou início de 2013 saia o leilão da hidrelétrica de São Luiz dos Tapajós, no rio Tapajós (PA), com 6.133 MW, um dos maiores projetos do setor para os próximos anos. Para reduzir o impacto sobre o ambiente, sua construção deve utilizar um modelo inédito no setor: as usinas plataformas, conceito inspirado nas plataformas de petróleo, em que os operários são deslocados para longos turnos de trabalho em moradias temporárias.
As previsões também dão conta de um crescimento expressivo no mercado de gás natural. Segundo o Plano Decenal 2020, a oferta nacional deve sair do patamar atual de 58 milhões de m3 por dia para 142 milhões de m3 em 2020. Com as importações - 30 milhões de m3 de gás boliviano e 21 milhões de m3 diários de Gás Natural Liquefeito (GNL) -, a oferta total quase dobrará, passando de 109 milhões de m3 por dia em 2011 para 193 milhões de m3 diários em 2020. "O Brasil tem diversas fontes para continuar expandindo o sistema", assegura o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
O sistema de transmissão terá de acompanhar a expansão da geração. Como as grandes hidrelétricas - Jirau, Santo Antônio e Belo Monte - serão erguidas na região Norte, boa parte do crescimento será dada na interligação da Amazônia com o resto do país, aumentando a segurança do sistema. Estima-se que sejam construídos 42 mil quilômetros de linhas de transmissão, que deverão chegar a 142 mil quilômetros de extensão em 2020. Essa ampliação, que será realizada em dez anos, representa quase metade do sistema hoje existente. Estima-se que até 2020 sejam aplicados R$ 46,4 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões em linhas de transmissão e R$ 16,4 bilhões em subestações, incluindo as instalações de fronteira.
O setor de distribuição também terá de investir, tanto no reforço da rede, quanto na implementação de novas tecnologias. As redes inteligentes, chamadas de "smart grids", terão impacto sobre a eficiência do uso de energia. (Valor Econômico)
Leia também:
* Distribuição investe na rede inteligente
* Energia limpa, competitiva e que dá retorno
* Fim das concessões em 2015 mobiliza empresas e governo
* Problemas do último leilão de energia elétrica
* Hidrelétricas são destaque nas liberações do BNDES
* Setor elétrico se mobiliza contra Novo Código Florestal
As previsões também dão conta de um crescimento expressivo no mercado de gás natural. Segundo o Plano Decenal 2020, a oferta nacional deve sair do patamar atual de 58 milhões de m3 por dia para 142 milhões de m3 em 2020. Com as importações - 30 milhões de m3 de gás boliviano e 21 milhões de m3 diários de Gás Natural Liquefeito (GNL) -, a oferta total quase dobrará, passando de 109 milhões de m3 por dia em 2011 para 193 milhões de m3 diários em 2020. "O Brasil tem diversas fontes para continuar expandindo o sistema", assegura o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
O sistema de transmissão terá de acompanhar a expansão da geração. Como as grandes hidrelétricas - Jirau, Santo Antônio e Belo Monte - serão erguidas na região Norte, boa parte do crescimento será dada na interligação da Amazônia com o resto do país, aumentando a segurança do sistema. Estima-se que sejam construídos 42 mil quilômetros de linhas de transmissão, que deverão chegar a 142 mil quilômetros de extensão em 2020. Essa ampliação, que será realizada em dez anos, representa quase metade do sistema hoje existente. Estima-se que até 2020 sejam aplicados R$ 46,4 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões em linhas de transmissão e R$ 16,4 bilhões em subestações, incluindo as instalações de fronteira.
O setor de distribuição também terá de investir, tanto no reforço da rede, quanto na implementação de novas tecnologias. As redes inteligentes, chamadas de "smart grids", terão impacto sobre a eficiência do uso de energia. (Valor Econômico)
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