SÃO PAULO - A Justiça concedeu ontem liminar determinando que a AES Tietê apresente, em até 60 dias, projeto dos empreendimentos e investimentos necessários para cumprir o edital de privatização, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Conforme comunicado da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, o edital previa 15% de expansão dos parques geradores e 400 novos megawatts (MW) até 2008, mas o acordo não foi cumprido.
Segundo a Secretaria de Energia, essas exigências podem trazer cerca de 900 MW ao Estado e investimentos de pelo menos R$ 3 bilhões. "A AES terá que apresentar no plano a matriz energética utilizada, a localização da unidade industrial, os custos da implantação da unidade, a capacidade de geração prevista, o cronograma de construção e a data prevista para início da operação", diz o comunicado.
A secretaria lembra que o mesmo aconteceu com a Duke Energy. No último dia 11 de agosto, a empresa também recebeu uma liminar determinando a apresentação do projeto das novas plantas de geração de energia, além de cronograma de investimentos e datas de início das operações.
"As empresas não apresentaram planos concretos para o cumprimento do edital. O Estado importa 45% da energia utilizada. Esse número poderia ser bem menor, se os investimentos acordados tivessem sido realizados", afirma, na nota, o secretário de Energia, José Aníbal. Procurada, a assessoria de imprensa da AES Tietê informou que divulgará nesta tarde uma nota sobre o assunto. (Agência Estado)
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Segundo a Secretaria de Energia, essas exigências podem trazer cerca de 900 MW ao Estado e investimentos de pelo menos R$ 3 bilhões. "A AES terá que apresentar no plano a matriz energética utilizada, a localização da unidade industrial, os custos da implantação da unidade, a capacidade de geração prevista, o cronograma de construção e a data prevista para início da operação", diz o comunicado.
A secretaria lembra que o mesmo aconteceu com a Duke Energy. No último dia 11 de agosto, a empresa também recebeu uma liminar determinando a apresentação do projeto das novas plantas de geração de energia, além de cronograma de investimentos e datas de início das operações.
"As empresas não apresentaram planos concretos para o cumprimento do edital. O Estado importa 45% da energia utilizada. Esse número poderia ser bem menor, se os investimentos acordados tivessem sido realizados", afirma, na nota, o secretário de Energia, José Aníbal. Procurada, a assessoria de imprensa da AES Tietê informou que divulgará nesta tarde uma nota sobre o assunto. (Agência Estado)
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