A CCEE registrou um importante marco na evolução do mercado livre de energia. A contabilização relativa a julho de 2011 contou com a participação de 1.005 consumidores livres e especiais em um universo de 1.510 agentes, totalizando 66% do quadro de associados da CCEE.
Os 1.005 consumidores, dos quais 508 são especiais e 497 livres, representam um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Em julho de 2010, a CCEE contava com 366 consumidores especiais e 469 livres, totalizando 835 agentes dessa categoria, entre os 1.250 agentes associados.
“Esse é um marco importante. Além de ser um incentivo às fontes de energia renováveis, retrata uma tendência de crescimento contínuo desse segmento”, destaca o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira.
De acordo com os dados, o número de consumidores especiais superou o de consumidores livres. "A participação dos pequenos consumidores vêm aumentando consistentemente desde o início de 2010, o que é muito positivo para o mercado e confirma a demanda pela criação da nova classe de comercializador varejista, atualmente em estudo pela Aneel", completa Barata.
Os consumidores especiais podem escolher o fornecedor de energia e atuar no Ambiente de Contratação Livre (ACL), desde que adquiram energia de fontes renováveis de baixos impactos ambientais, como PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), usinas eólicas, biomassa, solar, entre outras.
Formalizada proposta para criação do comercializador varejista
A CCEE enviou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proposta para criação da figura do comercializador varejista. Essa nova classe de agente teria o papel de realizar a ponte entre o vendedor de energia incentivada e os consumidores especiais, assumindo todas as responsabilidades perante a Câmara e outras instituições do mercado livre.
A proposta, enviada em 5 de agosto, tem como objetivo dar mais segurança aos consumidores especiais, ao optar pela migração para o mercado livre, pois o modelo tornaria facultativa sua participação direta na complexa operação do mercado livre. Outros benefícios esperados são o desenvolvimento de mecanismos que promovam a expansão da geração de energia limpa e maior competitividade neste segmento. (CCEE News)
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