CPFL terá nova estrutura organizacional até fim de 2011
A CPFL Energia concluirá até o final deste ano a nova estrutura organizacional da holding, que no ano que vem completará 10 anos de existência. "O novo conceito não envolve mudanças só na estrutura organizacional, mas também os fóruns de decisão da empresa. É uma mudança de comportamento", afirmou o diretor-presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. A atual estrutura é formada por um presidente e seis vice-presidentes, das quais três posições já foram eliminadas: as vice-presidências de Geração, Distribuição e Gestão de energia. Ferreira Junior explicou que essas três áreas foram incorporadas pela nova vice-presidência de Operação, que será comandada a partir de 1º de setembro por Carlos Ferreira, ex-presidente da distribuidora Elektro. "O executivo vai tocar todas essas operações", afirmou. Na nova estrutura, a empresa contará um diretor-presidente (Ferreira Junior) e cinco diretores vice-presidentes: Financeiro e Relações com Investidores (Lorival Nogueiro Junior), Operações (Carlos Ferreira), Administrativo (José Chaves de Melo) e Desenvolvimento de Negócios (Adriana Waltrik dos Santos) e um vice-presidente ligado à área de articulação institucional. "Estamos em um processo de seleção para preencher essa posição", disse Ferreira Junior. O executivo afirmou que o novo modelo organizacional da CPFL Energia terá mais cooperação entre as áreas do grupo. "Não é só questionar um custo, mas também como é possível contribuir para reduzir os custos do grupo inteiro", disse Ferreira Junior. "Precisamos reduzir os nossos custos, porque sabemos que o terceiro ciclo de revisão tarifária está vindo forte. Estamos colocando pessoas para me ajudar nisso", acrescentou.
Associação eólica mundial projeta novos 25GW eólicos até o fim do ano
A Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA) estima que a capacidade global instalada chegará aos 240,5GW até o final deste ano, com o acréscimo de 25G,5GW projetados somente para o segundo semestre. Os dados constam do balanço periódico da WWEA, divulgado nesta segunda-feira (29/08). O crescimento previsto para o período julho-dezembro de 2011 é, portanto, 17,6% maior do que o verificado na mesma época do ano anterior (21,6GW). Na comparação entre os primeiros semestres, o janeiro-junho deste ano também foi 15% melhor (18,4GW contra 16GW em 2010). O relatório destaca também que em 2011 a lista de países com geração eólica subiu de 83 para 86 com as instalações realizadas em Honduras, Venezuela e Etiópia. O documento ainda ressalta que alguns países introduziram "novas e ambiciosas" legislações para o segmento, como Equador, Japão, Malásia e Uganda.
Aneel marca leilão de ajuste para 30 de setembro
Aneel marca leilão de ajuste para 30 de setembro
A Aneel marcou para 30 de setembro o leilão de ajuste. A decisão consta em despacho publicado da superintendência de estudos do mercado do órgão regulador, que autoriza a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a promover o certame. O leilão serve para que as distribuidoras comprem energia para atender a demanda de suas áreas de concessão, uma vez que, pelas regras de comercialização, essas empresas não podem ficar descontratadas. O pregão negociará dois produtos: com fornecimento entre 1° de outubro e 31 de dezembro de 2011; e entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012. Pelo despacho, publicado no DIário Oficial da União, a CCEE deverá dar publicidade ao edital e ao detalhamento da sistemática do certame até 30 de agosto.
Eletronuclear acerta venda de energia de Angra 3
A Eletronuclear e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) assinaram, na última sexta-feira, um contrato de venda de energia da futura usina nuclear Angra 3. De acordo com comunicado divulgado hoje, a estatal comercializará 1.184 megawatts (MW) da usina na modalidade de energia de reserva, ou seja, uma oferta que é contratada por todos os consumidores do setor elétrico e supera a demanda de todo o mercado. Nas contas da empresa, o contrato irá render R$ 1,7 bilhão por ano, o que representa quase 90% do faturamento anual conjunto de Angra 1 e 2. A estatal informou que o contrato terá suprimento de 35 anos, com início em 1º de janeiro de 2016. O preço de venda da energia será de R$ 148,65 por MWh (base setembro de 2009), conforme fixado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) na portaria nº 980/2010. Com a assinatura do contrato, a Eletronuclear poderá tocar as negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter um financiamento para a usina. A assinatura do contrato com a CCEE era uma das condicionantes para a obtenção do financiamento, já que servirá como garantia.
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