Após explosões, Light afirma que vai investir R$ 320 mi
A Light informou que vai investir R$ 320 milhões na rede subterrânea de distribuição de energia elétrica, durante os próximos dois anos. A decisão do Conselho de Administração da companhia foi anunciada na última sexta-feira (22/7). Em nota, a empresa afirmou que o cronograma da empresa prevê aplicação de metade dos recursos já no próximo ano, o que representa um crescimento de mais de 80% em relação ao total investido em 2011 (R$ 88 milhões), e de 1.420% nos últimos 10 anos. Os principais objetivos desses investimentos são o aumento da confiabilidade e da segurança operacional do sistema subterrâneo, direcionamento de ações preventivas quanto a riscos de falhas de equipamentos e melhoria da qualidade do fornecimento. A empresa também informou que ampliará o monitoramento da rede, por meio de sensores instalados nas câmaras transformadoras.
Desembolsos do BNDES para setor elétrico até maio caem 11%
Os desembolsos do BNDES para o setor de energia elétrica, no acumulado até maio deste ano, sofreram queda de 11%, segundo o desempenho do banco divulgado. O volume registrado no período para o setor foi de R$ 3,515 bilhões. No balanço global, o setor elétrico respondeu por 8%. Segundo o relatório do desempenho setorial da instituição, nos últimos 12 meses até maio, os desembolsos para os projetos de energia elétrica foram de R$ 13,182 bilhões. Por outro lado, as aprovações a novos empreendimentos registraram um aumento de 97% no período de janeiro a maio, comparado com o ano passado. Nestes meses, o número de aprovações chegou a R$ 6,393 bilhões. No último ano terminado em maio, o BNDES aprovou um volume de projetos de R$ 20,652 bilhões.
Agências correm risco de sofrer esvaziamento
Na opinião de especialistas, se não ocorrerem mudanças na atual forma de funcionamento, quem sairá perdendo no futuro são as próprias agências reguladoras. Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar), José Luiz Lins dos Santos, o aumento dos processos judiciais enfraquece e fragiliza as agências, uma vez que a eficácia regulatória passa a não ter efeito. Além disso, gasta-se muita energia para reverter essas decisões. De acordo com especialistas, o momento atual exige uma ampla reflexão sobre o segundo ciclo de funcionamento das agências reguladoras para evitar que elas sofram um esvaziamento ainda maior. As agências reguladoras foram constituídas no Brasil em diferentes fases e atualmente atuam de forma distinta, dependendo dos ministérios a que estão ligadas e da postura de seus principais diretores. Em 2004, um estudo do americano Ashley C. Brown, diretor executivo do Harvard Eletricity Policy Group of Council, patrocinado pelo Banco Mundial (Bird), já mostrava o risco que as agências corriam diante da possibilidade de uma enxurrada de ações judiciais. (O Estado de S. Paulo)
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