O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem (26/5) a ampliação, de R$ 2,147 bilhões para R$ 2,231 bilhões, do limite de crédito a empresas estaduais de energia elétrica em projetos de geração e distribuição que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
A decisão beneficia a Companhia Paranaense de Energia (Copel), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE, do Rio Grande do Sul). Essas empresas têm projetos do PAC contratados e listados para este ano.
De acordo com o chefe da assessoria econômica do Tesouro Nacional, Mário Gouvêa, os limites de endividamento estavam quase extrapolados. De acordo com ele, se forem considerados não apenas os projetos com empréstimos contratados, mas também os pedidos em análise no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 2,13 bilhões estavam comprometidos nos próximos quatro anos.
“Estamos atendendo à evolução das demandas dos projetos do PAC e do PAC 2 e ampliamos os limites de crédito para o setor de energia”, disse Gouvêa. Para 2011, o limite de crédito aumentou de R$ 896 milhões para R$ 967 milhões. Desse total, R$ 397 milhões já foram liberados para financiar empreendimentos do PAC.
Entre as atribuições do CMN, está a autorização para que segmentos do setor público tenham acesso a crédito de instituições financeiras. No fim do ano passado, a Eletrobras havia sido excluída desse limite, mas as empresas estaduais de energia continuam submetidas a um teto nos empréstimos que podem contratar. (Com informações da Agência Brasil)
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