As usinas de geração de energia a partir do vento lideram, até o momento, o número de projetos inscritos para os leilões de energia de reserva e de A-3, marcados para julho. O certame, que vai contratar empreendimentos com início da geração em 2013, teve os prazos para cadastro prorrogados pelo Ministério de Minas e Energia, mas grande parte dos investidores já entregou os documentos para participar da licitação.
Segundo o diretor de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos de Miranda, o governo resolveu dar mais tempo às empresas devido a pedidos, principalmente do setor de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que ainda tentam obter aprovação de projetos junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) também havia sugerido que a data limite fosse passada para o mês de maio.
"Acho que o ministério mandou bem fazendo essa extensão, mas, de qualquer maneira, já temos bastante usinas que se inscreveram. Eólicas, principalmente, que sempre têm vindo em maior número em todos leilões de que participam", adianta Miranda. Segundo o diretor da EPE, é possível ver também um grande interesse das outras fontes no certame, com "bastante oferta de (usinas a) gás" e "biomassa comparecendo em um número também bem significativo".
Miranda espera uma grande concorrência na licitação, com preços bem próximos entre as diversas fontes de energia. "Todo mundo sabe os preços que estão sendo praticados por cada uma das fontes. Então, evidentemente, se (os investidores) estão cadastrando, é porque sentem que são competitivos", analisa o executivo do governo. "A expectativa é muito boa. De novo nós vamos ter uma oferta superior à demanda, mostrando que o setor elétrico continua sendo visto pelos empreendedores como um bom negócio". (Jornal Energia)
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Segundo o diretor de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos de Miranda, o governo resolveu dar mais tempo às empresas devido a pedidos, principalmente do setor de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que ainda tentam obter aprovação de projetos junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) também havia sugerido que a data limite fosse passada para o mês de maio.
"Acho que o ministério mandou bem fazendo essa extensão, mas, de qualquer maneira, já temos bastante usinas que se inscreveram. Eólicas, principalmente, que sempre têm vindo em maior número em todos leilões de que participam", adianta Miranda. Segundo o diretor da EPE, é possível ver também um grande interesse das outras fontes no certame, com "bastante oferta de (usinas a) gás" e "biomassa comparecendo em um número também bem significativo".
Miranda espera uma grande concorrência na licitação, com preços bem próximos entre as diversas fontes de energia. "Todo mundo sabe os preços que estão sendo praticados por cada uma das fontes. Então, evidentemente, se (os investidores) estão cadastrando, é porque sentem que são competitivos", analisa o executivo do governo. "A expectativa é muito boa. De novo nós vamos ter uma oferta superior à demanda, mostrando que o setor elétrico continua sendo visto pelos empreendedores como um bom negócio". (Jornal Energia)
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