Aneel negou ontem (29/3) o pedido da Eletrosul para se estabelecer como produtora independente de energia elétrica para a construção e futura operação de seis pequenas centrais hidrelétricas. O diretor Julião Coelho, relator do processo, apontou para o ritmo de construção de outros empreendimentos nos quais a Eletrosul detém participação. Segundo Coelho é possível notar, em PCHs e hidrelétricas, como Mauá e São Domingos, a dificuldade da empresa para cumprir os cronogramas estabelecidos. O diretor afirmou que somente na usina de Jirau, que está sendo instalada no rio Madeira, em Rondônia, na qual a participação da estatal é de apenas 20%, não foram registrados problemas de atrasos. A diretoria seguiu o voto de Coelho e decidiu por realizar novos processos de outorga para as PCHs, que serão concedidas a outras empresas que já tenham demonstrado interesse nos projetos.
Cemig vai investir R$ 2,3 bilhões em 2011
A Cemig vai investir R$ 2,3 bilhões em todos os segmentos e aquisições. A maior fatia ficará com a área de distribuição, com R$ 1,3 bilhão, com foco em melhorias da rede e ligação de novos clientes. O valor mais que dobra o aplicado no ano passado de R$ 507 milhões. Pelo lado das aquisições, a empresa fará uma redução significativa dos aportes previstos de R$ 1,686 bilhão, em 2009, para R$ 408 milhões. Isso é referente apenas a compra de participações na Light e na TBE, que serão consolidadas em 2011.
O diretor de Finanças, Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, não descartou novas aquisições, principalmente, por meio da Taesa e da Light. Ele disse que as duas empresas são veículos de crescimento do grupo. "Queremos que os acionistas da Light se tornem nossos parceiros em empreendimentos. A capacidade financeira da empresa pode ser melhor utilizada. A Light pode ter um crescimento mais agressivo. Ela tem uma geração de caixa robusto", disse o executivo. A Cemig lucra R$ 2,258 bilhões em 2010.
Copel tem lucro de R$ 987,8 milhões em 2010
A Copel registrou lucro líquido de R$ 987,8 milhões no ano de 2010, resultado 24,8% superior aos R$ 791,7 milhões apurados no exercício de 2009. As demonstrações contábeis da Companhia relativas ao exercício de 2010 são as primeiras elaboradas de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards). Em razão das modificações conceituais introduzidas por essas normas, os números divulgados no balanço de 2009, originalmente elaborado de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil, não podem servir como termo de comparação. Assim, o lucro líquido de R$ 1,026 bilhão que foi divulgado como resultado do exercício de 2009, por exemplo, passou a ser de R$ 791,7 milhões segundo os critérios de contabilização estabelecidos no IRFS. Já o patrimônio líquido, que era de R$ 8,8 bilhões em dezembro de 2009 pelos critérios brasileiros, passou a ser de R$ 10,3 bilhões na mesma data pelos padrões do IRFS.
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