Setor elétrico terá R$139 bilhões em investimentos até 2014
O estudo Visão do Desenvolvimento, elaborado pela área de Pesquisas Econômicas do BNDES indica que, dos R$380 bilhões previstos para investimento em infraestrutura no Brasil entre 2011 e 2014, um quarto, ou seja, R$139 bilhões, será destinado ao setor elétrico. A pesquisa revela um crescimento de aportes de 34% previsto para o período 2011-2014, quando comparados aos registrados no período de 2006 a 2009, em que o montante chegou a R$104 bilhões. O estudo ainda salienta o êxito da energia eólica, com os resultados do 3º leilão de Energia de Reserva e do 2º Leilão de Fontes Alternativas, que agregaram R$8,9 bilhões de investimentos no período.
Segundo os economistas Fernando Puga e Gilberto Borça, o novo marco regulatório do setor elétrico brasileiro, de 2004, teria definido os ambientes de comercialização de energia e eliminado indefinições que paralisavam o processo de tomada de decisão de investimento, contribuindo substancialmente para o desenvolvimento da matriz nacional. Clique aqui para acessar o estudo
CPFL admite negociações sobre fusão com a Neoenergia
A CPFL Energia admitiu que já discute a possibilidade de fusão com a Neoenergia, o que já vinha sendo especulado pela imprensa e pelo mercado. Em comunicado enviado à CVM a companhia que foram iniciados estudos e conversas entre a VBC Energia e Previ e os outros acionistas das empresas. A VBC Energia detém 25,7% das ações da CPFL Energia, enquanto a Previ detém 31% dos papéis. A Previ ainda possui 22,2% da Neoenergia, além de uma participação extra por meio de fundos. A Neoenergia tem como majoritária a espanhola Iberdrola, com 39% do capital.
Segundo a CPFL, as movimentações entre os acionistas controladores são "para avaliar alternativas que possam gerar sinergia e criar valor para ambas as companhias". De acordo com a CPFL, "os estudos estão em fase preliminar, não existindo, portanto, qualquer pré-acordo ou decisão por eventual rearranjo societário". A companhia ainda se compromete a divulgar ao mercado "quaisquer descobramentos" das negociações.
Pará implanta Comitê para acompanhar obras de Belo Monte
O estado já tem um organismo próprio para cuidar de todos os assuntos referentes à implantação do projeto Belo Monte. Trata-se do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu, coordenado pelo secretário Extraordinário de Estado para Assuntos de Energia, Nicias Ribeiro. O Comitê já tem pela frente um desafio que vai muito além de acompanhar o processo de licenciamento, construção e instalação da hidrelétrica: administrar um fundo estimado em R$ 3,5 bilhões, a serem aplicados nos próximos quatro anos, com o objetivo de mitigar os impactos ambientais, econômicos e sociais na área de entorno da usina.
"Belo Monte nasceu deferente e será diferente. Nosso grupo de trabalho tem justamente essa função de não deixar que a construção dessa usina repita os mesmos erros de Tucuruí", afirma Nicias, garantindo que o comitê vai acompanhar todas as etapas do projeto e fiscalizar o que está sendo feito com esse recurso. "O governo não se eximirá dessa questão". Esta semana, Nicias terá uma reunião com todos os secretários para discutir os principais aspectos que envolvem o projeto de construção da Usina de Belo Monte e as prioridades que precisam ser colocadas em prática.
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