O Grupo Energisa revelou ontem (14/3) que deverá investir R$1,6 bilhão nos próximos três anos nos mercados de geração e distribuição de eletricidade. No entanto, tudo dependerá do desenvolvimento de projetos em biomassa adquiridos no final do ano passado e de como se comportará o preço do MW eólico nos próximos leilões de energia nova, explicou o diretor de relações com investidores da empresa, Maurício Botelho.
“Estamos em um ano de investimento eólico e vamos gastar bastante nessa fonte”, apontou Botelho, durante teleconferência com analistas de mercado e acionistas. “Quanto aos projetos de cogeração, os investimentos acontecerão desde que tudo aconteça dentro do planejado.”
Em dezembro de 2011, a Energisa realizou a aquisição de quatro sociedades de propósito específico (SPEs) que pertenciam à Tonon Bioenergia. O negócio contemplou 170MW em termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar. Duas dessas usinas estão em operação com 60MW de potência; essas plantas, porém, poderão ser ampliadas para até 90MW.
As outras duas usinas, localizadas nos municípios de Bocaína (SP) e Maracaju (MS), têm capacidade total de 80MW e devem ser desenvolvidas no decorrer deste ano.
“Esses ativos (de biomassa) receberão investimento da ordem de R$490 milhões até 2014”, adiantou Botelho. A Energisa calcula que a fonte deve adicionar cerca de R$50 milhões ao EBITDA da empresa neste ano, enquanto a PCHs que foram concluídas pela empresa recentemente devem contribuir com mais R$25 milhões.
Embora o diretor da Energisa tenha dito que os planos da companhia são de gastar mais em energia eólica, Botelho procurou deixar claro que a companhia não está contente com o preço praticado atualmente nos leilões.
“O preço eólico está muito baixo. Estamos com projetos em carteira esperando melhorar esse cenário”, disse o executivo, que apontou que as PCHs da companhia também estão na expectativa de um valor “mais adequado” nos próximos leilões.
Apesar de a Energisa também atura no mercado de distribuição de eletricidade - com concessionárias que atendem aos estados de Minas Gerais, Paraíba e Sergipe; mais a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro - o que está "no radar é o setor de geração”.
Botelho garante que o caixa atual da Energisa é suficiente para a realizar os investimentos previstos - que só em 2012 serão de R$670 milhões. Contudo, ele não descartou a possibilidade de acessar o mercado de capitais, o que vai depender da velocidade do desenvolvimento dos projetos em implantação e em carteira.
“O caixa é suficiente. Obviamente que vamos depender de financiamento. Contamos que o BNDES nos apoiará com 75% no setor de geração e 50% em distribuição. Mas, a depender da velocidade dos projetos, podemos realizar, por exemplo, a emissão de debêntures”, observa o diretor de RI.
Questionado quanto sobre as concessões, Botelho disse crer na renovação. “Volta e meia o ministro (Edison Lobão, de Minas e Energia) sinaliza para uma renovação. Tudo indica que será renovado.” (Jornal da Energia)
“Estamos em um ano de investimento eólico e vamos gastar bastante nessa fonte”, apontou Botelho, durante teleconferência com analistas de mercado e acionistas. “Quanto aos projetos de cogeração, os investimentos acontecerão desde que tudo aconteça dentro do planejado.”
Em dezembro de 2011, a Energisa realizou a aquisição de quatro sociedades de propósito específico (SPEs) que pertenciam à Tonon Bioenergia. O negócio contemplou 170MW em termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar. Duas dessas usinas estão em operação com 60MW de potência; essas plantas, porém, poderão ser ampliadas para até 90MW.
As outras duas usinas, localizadas nos municípios de Bocaína (SP) e Maracaju (MS), têm capacidade total de 80MW e devem ser desenvolvidas no decorrer deste ano.
“Esses ativos (de biomassa) receberão investimento da ordem de R$490 milhões até 2014”, adiantou Botelho. A Energisa calcula que a fonte deve adicionar cerca de R$50 milhões ao EBITDA da empresa neste ano, enquanto a PCHs que foram concluídas pela empresa recentemente devem contribuir com mais R$25 milhões.
Embora o diretor da Energisa tenha dito que os planos da companhia são de gastar mais em energia eólica, Botelho procurou deixar claro que a companhia não está contente com o preço praticado atualmente nos leilões.
“O preço eólico está muito baixo. Estamos com projetos em carteira esperando melhorar esse cenário”, disse o executivo, que apontou que as PCHs da companhia também estão na expectativa de um valor “mais adequado” nos próximos leilões.
Apesar de a Energisa também atura no mercado de distribuição de eletricidade - com concessionárias que atendem aos estados de Minas Gerais, Paraíba e Sergipe; mais a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro - o que está "no radar é o setor de geração”.
Botelho garante que o caixa atual da Energisa é suficiente para a realizar os investimentos previstos - que só em 2012 serão de R$670 milhões. Contudo, ele não descartou a possibilidade de acessar o mercado de capitais, o que vai depender da velocidade do desenvolvimento dos projetos em implantação e em carteira.
“O caixa é suficiente. Obviamente que vamos depender de financiamento. Contamos que o BNDES nos apoiará com 75% no setor de geração e 50% em distribuição. Mas, a depender da velocidade dos projetos, podemos realizar, por exemplo, a emissão de debêntures”, observa o diretor de RI.
Questionado quanto sobre as concessões, Botelho disse crer na renovação. “Volta e meia o ministro (Edison Lobão, de Minas e Energia) sinaliza para uma renovação. Tudo indica que será renovado.” (Jornal da Energia)
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