A
bandeira tarifária para o mês de julho será vermelha (patamar 2) com custo de
R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A repetição da bandeira do
mês de junho deve-se à manutenção das condições hidrológicas desfavoráveis e à
tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do
Sistema Interligado Nacional (SIN). Como consequência houve aumento do preço da
energia elétrica no mercado de curto prazo (PLD), redução da geração
hidrelétrica e aumento do risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas
variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Histórico
O
sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais
da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples, para que os
consumidores possam assimilar que as cores verde, amarela ou vermelha indicam
se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. Com as
bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor
informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem
desperdícios.
Cabe
frisar que as bandeiras tarifárias não promovem aumento de custos ou da tarifa.
O sistema permite, a partir de sua métrica de acionamento e de seus adicionais,
um ajuste mais harmônico ao fluxo de custos do processo operativo do Sistema
Interligado Nacional (SIN).
A
ANEEL publica em seu site (http://www.aneel.gov.br/bandeiras-tarifarias), a
partir dos dados encaminhados pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE) e do Operador Nacional do Sistema (ONS), todas as informações
sobre o acionamento mensal das bandeiras e os repasses da Conta Bandeiras,
incluindo Relatórios, Memórias de Cálculo, Despachos e Notas Explicativas.
Também está disponível no site da Agência um guia de “Perguntas e Respostas”
para esclarecer as principais dúvidas dos consumidores. Fonte: ANEEL