Concessões: Alta amperagem
Dilma Rousseff avisou a interlocutores que pretende decidir até o final de março o impasse das concessões do setor elétrico do país, que vencem a partir de 2015. Entidades patronais, lideradas pela Fiesp, pressionam o governo a acelerar os leilões, mas a tendência é que os contratos das usinas sejam prorrogados. A regra vale para geração, transmissão e distribuição. O principal argumento das indústrias é o de que as novas licitações, previstas em lei, trariam redução de até 80% no preço da energia. O governo contesta o índice e deverá usar estudo tarifário feito pela Aneel para lastrear sua opção pela renovação automática. (Folha de São Paulo)
Dilma Rousseff avisou a interlocutores que pretende decidir até o final de março o impasse das concessões do setor elétrico do país, que vencem a partir de 2015. Entidades patronais, lideradas pela Fiesp, pressionam o governo a acelerar os leilões, mas a tendência é que os contratos das usinas sejam prorrogados. A regra vale para geração, transmissão e distribuição. O principal argumento das indústrias é o de que as novas licitações, previstas em lei, trariam redução de até 80% no preço da energia. O governo contesta o índice e deverá usar estudo tarifário feito pela Aneel para lastrear sua opção pela renovação automática. (Folha de São Paulo)
Hidrelétricas: leilão tem prazo ampliado
O governo ampliou o prazo para apresentação da licença prévia das hidrelétricas que vão participar do leilão marcado para 26 de abril. Esta é condição essencial para que os empreendimentos participem da licitação. O objetivo do leilão é contratar energia hidráulica. As usinas poderão ser habilitadas antes de apresentarem a documentação. O licenciamento deve ser protocolado na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até as 18h de 17 de abril. A data anterior era 23 de janeiro. O Ministério de Minas e Energia flexibilizou a data para poder contar com mais usinas no leilão. Em leilão no ano passado, grandes hidrelétricas ficaram de fora por falta de licença prévia, entre elas Sinop, com 400 megawatts (MW) de capacidade instalada e São Manoel (700 MW), ambas no Rio Teles Pires (MT). O novo prazo beneficiará Cachoeira Caldeirão (219 MW), no Rio Araguari (AM), e Ribeiro Gonçalves (113 MW), no Rio Parnaíba. (O Globo)
Preço dobrou em dez anos e deve subir mais 25% até 2022
Preço dobrou em dez anos e deve subir mais 25% até 2022
O preço da energia comercializada no Brasil dobrou nos últimos dez anos e a tendência é de reajuste de mais 25% nos próximos dez anos, segundo estimativas da Abrace. Porém, o impacto da alta na inflação tem sido pouco percebido, na avaliação da entidade. Segundo o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, o consumidor comum tem uma tarifa de energia que pode ser considera baixa quando comparado com os encargos pagos pelo setor industrial — que, no caso do setor de alumínio, chega a ter 40% do custo de produção comprometido com a conta da energia. “O consumidor paga mais pela energia no produto que ele consume do que na conta da casa dele”, diz. Por outro lado, a pressão inflacionária do custo da energia sobre a produção também tem sido mascarada pela entrada maior dos produtos importados no país. A concorrência no mercado interno tem contribuído para um controle maior dos índices de inflação, mas diminuído a margem operacional da indústria. “Ainda que no geral a inflação esteja sob controle, as perdas da indústria têm minado a cadeia produtiva do país”, afirma. (Brasil Econômico)
Terceiro ciclo tarifário: Eletropaulo prevê impacto de R$356,8 milhões
Terceiro ciclo tarifário: Eletropaulo prevê impacto de R$356,8 milhões
A AES Eetropaulo divulgou seus resultados financeiros. Nos documentos, aparece uma provisão de US$190 milhões - o equivalente a R$356,8 milhões - referente aos possíveis impactos da postergação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da data de revisão tarifária da companhia. A AES Eletropaulo, responsável pelo fornecimento de energia em 24 cidades de São Paulo, com 6,1 milhões de clientes, deveria ter suas tarifas revistas pela Aneel em 4 de julho do ano passado. Na ocasião, porém, o órgão regulador ainda não havia definido as regras do terceiro ciclo de revisão tarifária. Agora, a revisão deverá acontecer junto com o reajuste anual dos preços, em 4 de julho deste ano. Os efeitos, porém, serão retroativos, uma vez que a tarifa provavelmente terai apresentado queda com a revisão já em 2011."A melhor expectativa" da Eletropaulo é de um impacto de R$354 milhões no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do segundo semestre deste ano - o que, corrigido pelo IGP-M, chega aos R$356,8 milhões provisionados. A companhia destaca que tal valor "não impactará o resultado em 2011" e que a estimativa somente será confirmada quando a metodologia do terceiro ciclo for aplicada à AES Eletropaulo. (Jornal da Energia)
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