O mercado de compra e venda de energia no Brasil deve ter, ainda neste ano, uma nova alternativa de negociação de contratos. A plataforma de comercialização eletrônica Brix, fundada em 2011, iniciou conversas com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para lançar contratos futuros com liquidação financeira de energia. O modelo, comum na Europa e nos EUA, permite que as partes façam hedge em contratos de energia, ou seja, que tenham sistema de gerenciamento do risco de variação de preço.
No Brasil, outras commodities já são negociadas em contratos futuros com liquidação financeira. "Em energia são feitos no país só contratos futuros com liquidação física. O novo modelo facilitará o gerenciamento e dará liquidez ao setor", diz Marcelo Mello, da Brix.
A CVM, responsável pela regulamentação deste modelo de contrato, confirma as conversas. "Eles ainda não protocolaram o pedido de registro, mas já nos procuraram. Estamos trocando informação", diz Waldir Nobre, da CVM. "Esse modelo de derivativos permite que outros, como instituições financeiras, e não só os agentes do mercado, participem", afirma Nobre.
A Brix contratou a Ernst & Young para auditoria dos demonstrativos financeiros e o escritório Pinheiro Neto para dar suporte ao projeto. A empresa tem como sócios a ICE, que opera Bolsas de energia internacionais, Eike Batista, Josué Gomes da Silva, Marcelo Parodi e Roberto Teixeira da Costa.
Peruanos querem barrar hidrelétricas
A Care (Central Ashaninka do Rio Ene) entrou com uma ação na Justiça peruana contra o Executivo e o Congresso do país para barrar o acordo energético entre Brasil e Peru. O plano, assinado em 2010, prevê a construção de usinas em território peruano por empresas brasileiras com financiamento do BNDES. A organização peruana diz que não houve consulta prévia às comunidades afetadas. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* Ritmo de aumento da geração no Brasil cai 30% em 2011
* Governo prevê, dois anos antes, aval do Ibama a megausina
* Aumentam os investimentos em pequenas centrais hidrelétricas
No Brasil, outras commodities já são negociadas em contratos futuros com liquidação financeira. "Em energia são feitos no país só contratos futuros com liquidação física. O novo modelo facilitará o gerenciamento e dará liquidez ao setor", diz Marcelo Mello, da Brix.
A CVM, responsável pela regulamentação deste modelo de contrato, confirma as conversas. "Eles ainda não protocolaram o pedido de registro, mas já nos procuraram. Estamos trocando informação", diz Waldir Nobre, da CVM. "Esse modelo de derivativos permite que outros, como instituições financeiras, e não só os agentes do mercado, participem", afirma Nobre.
A Brix contratou a Ernst & Young para auditoria dos demonstrativos financeiros e o escritório Pinheiro Neto para dar suporte ao projeto. A empresa tem como sócios a ICE, que opera Bolsas de energia internacionais, Eike Batista, Josué Gomes da Silva, Marcelo Parodi e Roberto Teixeira da Costa.
Peruanos querem barrar hidrelétricas
A Care (Central Ashaninka do Rio Ene) entrou com uma ação na Justiça peruana contra o Executivo e o Congresso do país para barrar o acordo energético entre Brasil e Peru. O plano, assinado em 2010, prevê a construção de usinas em território peruano por empresas brasileiras com financiamento do BNDES. A organização peruana diz que não houve consulta prévia às comunidades afetadas. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* Ritmo de aumento da geração no Brasil cai 30% em 2011
* Governo prevê, dois anos antes, aval do Ibama a megausina
* Aumentam os investimentos em pequenas centrais hidrelétricas