Próximo leilão está marcado para 22 de março
O próximo leilão de energia nova que será realizado pelo Ministério de Minas e Energia está marcado para o dia 22 de março deste ano. Será comercializada a energia proveniente de empreendimentos de geração a partir de fontes hidráulicas, eólicas e de termelétricas movidas a biomassa ou a gás natural. Serão negociados contratos na modalidade por disponibilidade, com prazo de 20 anos, para empreendimentos de fontes eólicas e térmicas, e na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos. O prazo para o cadastramento de projetos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) terminou no dia 21 de novembro do ano passado. No leilão realizado em agosto de 2011, foram comercializados 1.543,8 megawatts médios (MWmed) de 51 usinas, sendo uma hidrelétrica (Jirau), 44 eólicas, duas usinas termelétricas a gás natural e quatro a biomassa. (Brasil Econômico)
No Brasil, geração é quatro vezes mais cara que a hídrica
Apesar dos avanços, a geração centralizada ainda é difícil, em especial no Brasil onde a energia solar é até quatro vezes mais cara que a hídrica. “É muito mais viável, a microgeração, com a venda do excedente para as distribuidoras”, diz o pesquisador Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. “Essa possibilidade começa a existir até mesmo sem incentivo”, diz Brandão, ao citar o exemplo de casas, indústrias ou estacionamentos que usam painéis solares para geração de eletricidade e a criação de pequenas centrais domésticas, cujo preço de instalação já é comparável ao da energia da distribuidora. Roberto Barbieri, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), diz que ainda há muito a se fazer. “O cálculo do preço da geração ainda está sendo feito”, diz. “A rede precisa estar preparada para receber essa energia, são necessárias adaptações”. Além disso, o valor vai depender da aplicação, do local onde está sendo utilizada (se é uma região com muito sol ou chuva) e o custo final que o consumidor paga pela energia elétrica. Mas, pelo menos, comemora, há intenção de se discutir o uso.(Brasil Econômico)
Neoenergia vai captar R$650 milhões para obra da hidrelétrica de Teles Pires
A Neoenergia aprovou, em reunião do Conselho de Administração, a criação de uma empresa, a Teles Pires Participações, para tocar a presença da companhia na hidrelétrica de Teles Pires (1.820MW). O capital social autorizado para essa subsidiária será de R$3,7 bilhões. Também foi dado o aval para a emissão, por essa empresa, de R$650 milhões em debêntures. Os papéis a serem emitidos pela companhia terão remuneração de CDI mais 0,7% ao ano, com prazo de carência de três anos. O prazo total das debêntures será de vinte anos, com pagamento de juros semestral após a carência. A hidrelétrica Teles Pires tem como sócios Neoenergia (50,1%), Eletrobras Eletrosul (24,5%), Eletrobras Furnas (24,5%) e Odebrecht Participações e Investimentos (0,9%). O empreendimento, licitado no final de 2010, tem até 2016 para entrar em operação. O orçamento do projeto é de cerca de R$3,2 bilhões. (Jornal da Energia)
O próximo leilão de energia nova que será realizado pelo Ministério de Minas e Energia está marcado para o dia 22 de março deste ano. Será comercializada a energia proveniente de empreendimentos de geração a partir de fontes hidráulicas, eólicas e de termelétricas movidas a biomassa ou a gás natural. Serão negociados contratos na modalidade por disponibilidade, com prazo de 20 anos, para empreendimentos de fontes eólicas e térmicas, e na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos. O prazo para o cadastramento de projetos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) terminou no dia 21 de novembro do ano passado. No leilão realizado em agosto de 2011, foram comercializados 1.543,8 megawatts médios (MWmed) de 51 usinas, sendo uma hidrelétrica (Jirau), 44 eólicas, duas usinas termelétricas a gás natural e quatro a biomassa. (Brasil Econômico)
No Brasil, geração é quatro vezes mais cara que a hídrica
Apesar dos avanços, a geração centralizada ainda é difícil, em especial no Brasil onde a energia solar é até quatro vezes mais cara que a hídrica. “É muito mais viável, a microgeração, com a venda do excedente para as distribuidoras”, diz o pesquisador Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. “Essa possibilidade começa a existir até mesmo sem incentivo”, diz Brandão, ao citar o exemplo de casas, indústrias ou estacionamentos que usam painéis solares para geração de eletricidade e a criação de pequenas centrais domésticas, cujo preço de instalação já é comparável ao da energia da distribuidora. Roberto Barbieri, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), diz que ainda há muito a se fazer. “O cálculo do preço da geração ainda está sendo feito”, diz. “A rede precisa estar preparada para receber essa energia, são necessárias adaptações”. Além disso, o valor vai depender da aplicação, do local onde está sendo utilizada (se é uma região com muito sol ou chuva) e o custo final que o consumidor paga pela energia elétrica. Mas, pelo menos, comemora, há intenção de se discutir o uso.(Brasil Econômico)
Neoenergia vai captar R$650 milhões para obra da hidrelétrica de Teles Pires
A Neoenergia aprovou, em reunião do Conselho de Administração, a criação de uma empresa, a Teles Pires Participações, para tocar a presença da companhia na hidrelétrica de Teles Pires (1.820MW). O capital social autorizado para essa subsidiária será de R$3,7 bilhões. Também foi dado o aval para a emissão, por essa empresa, de R$650 milhões em debêntures. Os papéis a serem emitidos pela companhia terão remuneração de CDI mais 0,7% ao ano, com prazo de carência de três anos. O prazo total das debêntures será de vinte anos, com pagamento de juros semestral após a carência. A hidrelétrica Teles Pires tem como sócios Neoenergia (50,1%), Eletrobras Eletrosul (24,5%), Eletrobras Furnas (24,5%) e Odebrecht Participações e Investimentos (0,9%). O empreendimento, licitado no final de 2010, tem até 2016 para entrar em operação. O orçamento do projeto é de cerca de R$3,2 bilhões. (Jornal da Energia)
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