Na próxima semana, a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) vai detalhar ao mercado novas informações que obteve sobre o avanço chinês no país. A crescente expectativa de que companhias chinesas pretendem atuar no setor de eólica brasileiro tem sido comentada há meses entre empresários do meio.
Em missão à Ásia em outubro, a Abeeólica visitou empresas de bens de capital para reconhecer o nível de interesse no Brasil por parte dos competitivos concorrentes chineses. "A Sinovel está adiantada no processo de decisão de vir para o Brasil. Não seria só para vender equipamentos. Eles se preparam para montar fábricas aqui. Sentimos que eles têm planos de negócios", diz Élbia Melo, presidente-executiva da entidade.
Recentemente a Desenvix fez contrato de compra com a chinesa Sinovel para um parque eólico no Nordeste. "Outras empresas estão em fase de namoro, mas nada ainda tão concreto", diz. Além da Sinovel, Melo cita a Goldwind e a Guodian.
A estatal chinesa Guodian já sinaliza planos de investir no Brasil para construir uma fábrica de turbinas. Caso se concretize, servirá de base para atender toda a América. Financiamento foi outro tema abordado nas reuniões. "Eles têm disposição para emprestar para o Brasil, mas dificilmente esse dinheiro entraria, pelo fato de o risco cambial ser muito alto", afirma a executiva.
"O que discutimos desvenda bem a história da vinda dos chineses. Outra coisa de que se fala é que os chineses vão nos vender equipamento, mas, se tiver defeito, será difícil reparar. Com fabricação local, a história muda." (Folha de S. Paulo)
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Em missão à Ásia em outubro, a Abeeólica visitou empresas de bens de capital para reconhecer o nível de interesse no Brasil por parte dos competitivos concorrentes chineses. "A Sinovel está adiantada no processo de decisão de vir para o Brasil. Não seria só para vender equipamentos. Eles se preparam para montar fábricas aqui. Sentimos que eles têm planos de negócios", diz Élbia Melo, presidente-executiva da entidade.
Recentemente a Desenvix fez contrato de compra com a chinesa Sinovel para um parque eólico no Nordeste. "Outras empresas estão em fase de namoro, mas nada ainda tão concreto", diz. Além da Sinovel, Melo cita a Goldwind e a Guodian.
A estatal chinesa Guodian já sinaliza planos de investir no Brasil para construir uma fábrica de turbinas. Caso se concretize, servirá de base para atender toda a América. Financiamento foi outro tema abordado nas reuniões. "Eles têm disposição para emprestar para o Brasil, mas dificilmente esse dinheiro entraria, pelo fato de o risco cambial ser muito alto", afirma a executiva.
"O que discutimos desvenda bem a história da vinda dos chineses. Outra coisa de que se fala é que os chineses vão nos vender equipamento, mas, se tiver defeito, será difícil reparar. Com fabricação local, a história muda." (Folha de S. Paulo)
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