A Light Esco - subsidiária do grupo Light especializada em soluções energéticas - planeja investir R$ 200 milhões em projetos de eficiência energética em 2012, com a previsão de instalação de centrais de geração de energia a partir de fontes alternativas em todo o país. O objetivo, segundo o diretor de Energia da Light, Evandro Vasconcelos, é contribuir com o aperfeiçoamento do consumo de eletricidade. O executivo acredita que o mundo vive hoje uma revolução no setor, onde diversos pontos dentro das cidades serão autossuficientes em geração e ainda irão contribuir com o sistema de distribuição. Os projetos da companhia incluem, além de unidades industriais, dois shoppings centers em São Paulo e dois no Rio de Janeiro e a Biblioteca do Estado do Rio de Janeiro.
Dos investimentos totais, R$ 60 milhões serão destinados à construção de uma unidade de geração de energia elétrica para a fábrica da Rio de Janeiro Refrescos (RJR), engarrafadora da Coca-Cola, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital fluminense. Segundo Vasconcelos, a capacidade instalada será de 12 mil kilowatts (KW), que serão gerados a partir de motogeradores movidos a gás natural. A geração será suficiente para atender a demanda atual, assim como as expansões, e o excedente será vendido para o mercado livre.
Segundo Vasconcelos, no momento em que o projeto entrar em operação a rede da região onde está a fábrica deixará de suprir os 12 mil KW utilizados pela Coca-Cola. "A demanda de produção da Coca-Cola é maior no verão, no inverno ela consome quase a metade. Aí, a Light compra o excedente dela para injetar na rede", explicou o executivo.
O empreendimento foi estudado durante dois anos para que a unidade industrial fosse atendida da melhor forma. "Do ponto de vista de eficiência energética, de sustentabilidade é a melhor solução, porque você integra vários processos e tira o que há de melhor", explicou Vasconcelos. De acordo com ele, a fábrica vai gerar frio, calor, reaproveitamento dos gases e energia elétrica.
As obras devem começar em janeiro e a operação comercial está prevista para o primeiro semestre de 2013. Durante 15 anos, a Light Esco será responsável por todo o investimento para instalação, operação e manutenção da central, que será implantada em uma área total de 2,2 mil metros quadrados.
Dois "grandes shoppings centers" em São Paulo e dois no Rio de Janeiro estão incluídos nos projetos da companhia. "A partir de gás natural e de energia solar, vamos gerar energia elétrica para estes shoppings e refrigerá-los", explicou o executivo.
Vasconcelos destacou que a Light Esco também está desenvolvendo um projeto para instalação de uma usina de geração solar na cobertura da Biblioteca do Estado do Rio de Janeiro que, atualmente, encontra-se em fase de reforma e modernização. A Light está iniciando, agora, a fase de contratação para construção da usina, que fornecerá aproximadamente 40 KW instalada e 51 MW hora por ano", disse.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está discutindo uma nova legislação para a instalação de sistemas inteligentes de distribuição de energia. Segundo Vasconcelos, um dos grandes desafios é o medidor de energia instalados nos pontos finais de distribuição. A Light desenvolveu, a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento, medidores bidirecionais. "Antes, o equipamento só media a energia que ia da rede para dentro das residências", exemplificou o executivo. "Agora os medidores tem de computar o que entrou e o que saiu e fazer o balanço disso", completou. (Valor Econômico)
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Dos investimentos totais, R$ 60 milhões serão destinados à construção de uma unidade de geração de energia elétrica para a fábrica da Rio de Janeiro Refrescos (RJR), engarrafadora da Coca-Cola, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital fluminense. Segundo Vasconcelos, a capacidade instalada será de 12 mil kilowatts (KW), que serão gerados a partir de motogeradores movidos a gás natural. A geração será suficiente para atender a demanda atual, assim como as expansões, e o excedente será vendido para o mercado livre.
Segundo Vasconcelos, no momento em que o projeto entrar em operação a rede da região onde está a fábrica deixará de suprir os 12 mil KW utilizados pela Coca-Cola. "A demanda de produção da Coca-Cola é maior no verão, no inverno ela consome quase a metade. Aí, a Light compra o excedente dela para injetar na rede", explicou o executivo.
O empreendimento foi estudado durante dois anos para que a unidade industrial fosse atendida da melhor forma. "Do ponto de vista de eficiência energética, de sustentabilidade é a melhor solução, porque você integra vários processos e tira o que há de melhor", explicou Vasconcelos. De acordo com ele, a fábrica vai gerar frio, calor, reaproveitamento dos gases e energia elétrica.
As obras devem começar em janeiro e a operação comercial está prevista para o primeiro semestre de 2013. Durante 15 anos, a Light Esco será responsável por todo o investimento para instalação, operação e manutenção da central, que será implantada em uma área total de 2,2 mil metros quadrados.
Dois "grandes shoppings centers" em São Paulo e dois no Rio de Janeiro estão incluídos nos projetos da companhia. "A partir de gás natural e de energia solar, vamos gerar energia elétrica para estes shoppings e refrigerá-los", explicou o executivo.
Vasconcelos destacou que a Light Esco também está desenvolvendo um projeto para instalação de uma usina de geração solar na cobertura da Biblioteca do Estado do Rio de Janeiro que, atualmente, encontra-se em fase de reforma e modernização. A Light está iniciando, agora, a fase de contratação para construção da usina, que fornecerá aproximadamente 40 KW instalada e 51 MW hora por ano", disse.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está discutindo uma nova legislação para a instalação de sistemas inteligentes de distribuição de energia. Segundo Vasconcelos, um dos grandes desafios é o medidor de energia instalados nos pontos finais de distribuição. A Light desenvolveu, a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento, medidores bidirecionais. "Antes, o equipamento só media a energia que ia da rede para dentro das residências", exemplificou o executivo. "Agora os medidores tem de computar o que entrou e o que saiu e fazer o balanço disso", completou. (Valor Econômico)
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