Os investimentos no setor de distribuição de energia podem quase dobrar no próximo ano, segundo estimativa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A agência reguladora acredita que a nova metodologia do cálculo dos reajustes das contas de luz vai incentivar os investimentos, que podem chegar a R$ 15 bilhões em 2012. No ano passado, as empresas do setor investiram R$ 8 bilhões.
O otimismo da Aneel vai na contramão do que pensam as distribuidoras. Elas argumentam que a revisão tarifária vai encolher o fluxo de caixa, comprometendo investimentos em um período importante de planejamento para Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos. Isso porque uma das mudanças aprovadas dentro da nova metodologia de cálculo dos reajustes foi a diminuição em 25% da taxa de retorno dos investimentos dessas empresas.
Para o diretor Julião Coelho, haverá queda certa no reajuste das tarifas de luz, mas não haverá necessariamente redução do fluxo de caixa das distribuidoras, já que elas serão incentivadas a ganhos de eficiência. "Elas dependerão exclusivamente de sua própria eficiência." O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, explicou que as empresas serão incentivadas por novos fatores.
Por exemplo, um novo índice foi criado para refletir na tarifa os investimentos feitos pelas empresas, além de seus índices de qualidade de fornecimento de energia. Ou seja, quanto mais investimentos e qualidade do serviço, maior será a margem de reajuste. Segundo o diretor Edvaldo Santana, uma taxa de retorno ainda inferior à de 7,5% aprovada na terça-feira continuaria sendo atrativa para investidores. A taxa de remuneração atual é de 9,95%. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* Tarifa de energia baixará 2,4% em 2012
* Governo endurece com distribuidoras
* Aneel espera que novas regras para revisão levarão a queda nas tarifas de energia
* Renovação de concessões para geração de energia necessita de mudança na legislação
O otimismo da Aneel vai na contramão do que pensam as distribuidoras. Elas argumentam que a revisão tarifária vai encolher o fluxo de caixa, comprometendo investimentos em um período importante de planejamento para Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos. Isso porque uma das mudanças aprovadas dentro da nova metodologia de cálculo dos reajustes foi a diminuição em 25% da taxa de retorno dos investimentos dessas empresas.
Para o diretor Julião Coelho, haverá queda certa no reajuste das tarifas de luz, mas não haverá necessariamente redução do fluxo de caixa das distribuidoras, já que elas serão incentivadas a ganhos de eficiência. "Elas dependerão exclusivamente de sua própria eficiência." O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, explicou que as empresas serão incentivadas por novos fatores.
Por exemplo, um novo índice foi criado para refletir na tarifa os investimentos feitos pelas empresas, além de seus índices de qualidade de fornecimento de energia. Ou seja, quanto mais investimentos e qualidade do serviço, maior será a margem de reajuste. Segundo o diretor Edvaldo Santana, uma taxa de retorno ainda inferior à de 7,5% aprovada na terça-feira continuaria sendo atrativa para investidores. A taxa de remuneração atual é de 9,95%. (Folha de S. Paulo)
Leia também:
* Tarifa de energia baixará 2,4% em 2012
* Governo endurece com distribuidoras
* Aneel espera que novas regras para revisão levarão a queda nas tarifas de energia
* Renovação de concessões para geração de energia necessita de mudança na legislação