A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou sete dos oito processos relativos ao terceiro ciclo de revisão tarifária, que traz nova metodologia para o cálculo das contas de energia. O diretor-geral do órgão regulador, Nelson Hubner, acredita que as mudanças contribuirão para baixar os custos para os consumidores.
"Pode haver exceção, mas a regra geral é que haja redução das tarifas", estima Hubner. Segundo o diretor, a exceção pode ficar por conta de empresas que estavam com nível de investimento muito baixo e que aportaram mais recursos nos últimos anos, aumentando sua base de remuneração e assim equilibrando os ganhos de produtividade apurados na revisão.
A Aneel destaca que as novidades aprovadas impactam diretamente uma fatia da tarifa chamada de Parcela B, que reflete os custos relativos à atividade de distribuição, como custos operacionais e investimentos. Esse item representa de 25% a 30% da conta que chega ao consumidor. O restante, a chamada Parcela A, se refere a custos com compra de energia, transmissão e encargos setoriais - itens menos passíveis de gerenciamento pelas empresas. Ainda entram nas faturas finais taxas, impostos e tributos dos governos federal, estadual e municipal.
A nova metodologia de revisão tarifária ficou em audiência pública entre setembro de 2010 e junho deste ano, tendo recebido cerca de 900 contribuições de 155 agentes, instituições e da sociedade. Os ciclos de revisão acontecem, em média, a cada quatro anos e têm como objetivo capturar ganhos de eficiência das distribuidoras para a modicidade tarifária.
Elogios
As regras aprovadas pela Aneel foram elogiadas pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). O órgão disse que avalia os resultados como "muito significativos". O presidente-executivo da entidade, Paulo Pedrosa, afirma que, embora as mudanças tenham "impacto reduzido no custo final da energia para os grandes consumidores", elas podem apontar "uma tendência no setor elétrico e que decisões a favor dos consumidores sejam tomadas" em outros assuntos.
Nesse sentido, Pedrosa aponta expectativas quando à questão das concessões do setor elétrico, que começam a vencer a partir de 2015, e dos encargos nas contas. "De qualquer maneira, verifica-se uma grande preocupação do governo e dos órgãos reguladores em favor do aumento de eficiência do setor de energia, o que é positivo para todos", conclui o executivo. (Jornal da Energia)
"Pode haver exceção, mas a regra geral é que haja redução das tarifas", estima Hubner. Segundo o diretor, a exceção pode ficar por conta de empresas que estavam com nível de investimento muito baixo e que aportaram mais recursos nos últimos anos, aumentando sua base de remuneração e assim equilibrando os ganhos de produtividade apurados na revisão.
A Aneel destaca que as novidades aprovadas impactam diretamente uma fatia da tarifa chamada de Parcela B, que reflete os custos relativos à atividade de distribuição, como custos operacionais e investimentos. Esse item representa de 25% a 30% da conta que chega ao consumidor. O restante, a chamada Parcela A, se refere a custos com compra de energia, transmissão e encargos setoriais - itens menos passíveis de gerenciamento pelas empresas. Ainda entram nas faturas finais taxas, impostos e tributos dos governos federal, estadual e municipal.
A nova metodologia de revisão tarifária ficou em audiência pública entre setembro de 2010 e junho deste ano, tendo recebido cerca de 900 contribuições de 155 agentes, instituições e da sociedade. Os ciclos de revisão acontecem, em média, a cada quatro anos e têm como objetivo capturar ganhos de eficiência das distribuidoras para a modicidade tarifária.
Elogios
As regras aprovadas pela Aneel foram elogiadas pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). O órgão disse que avalia os resultados como "muito significativos". O presidente-executivo da entidade, Paulo Pedrosa, afirma que, embora as mudanças tenham "impacto reduzido no custo final da energia para os grandes consumidores", elas podem apontar "uma tendência no setor elétrico e que decisões a favor dos consumidores sejam tomadas" em outros assuntos.
Nesse sentido, Pedrosa aponta expectativas quando à questão das concessões do setor elétrico, que começam a vencer a partir de 2015, e dos encargos nas contas. "De qualquer maneira, verifica-se uma grande preocupação do governo e dos órgãos reguladores em favor do aumento de eficiência do setor de energia, o que é positivo para todos", conclui o executivo. (Jornal da Energia)
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Confira abaixo as principais mudanças aprovadas pela Aneel.
Arte: Aneel