O governo de Portugal deu "sinal verde" para as privatizações de 20%da Energias de Portugal e de 51% da Redes Energéticas Nacionais, por meio da venda direta. "Aponta-se para a venda direta por razões da urgência da montagem destas operações", disse o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros Luís Marques Guedes.
Segundo Guedes, esse modelo permite atrelar os interesses públicos e estratégicos das empresas, "sem descuidar da rapidez necessária ao cumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado português" no âmbito do plano de resgate concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), de ¤ 78 bilhões. O governo considera prioritárias as operações de privatização da EDP, REN e Galp Energia, e quer concluí-las até o fim de 2011.
Guedes afirmou também que as regras aprovadas pelo Conselho de Ministros prevêem uma venda a investidores de referência. Se houver parcelas remanescentes dessa alienação de capital, o governo pode recorrer a uma oferta pública de venda (OPV). "No caso da EDP, a indicação que o governo já tem é que o conjunto de interessados, em princípio, virão a afastar, na prática, a necessidade de se recorrer à OPV", disse. O governo acrescentou que os investidores que adquirirem participação na REN não podem ser simultaneamente adquirentes da EDP.
Na semana passada, o diretor de Finanças da EDP, Nuno Alves, disse em entrevista à Reuters que prefere que o lote que o Estado vai alienar seja comprado por uma empresa do setor energético ante investidor financeiro. A brasileira Eletrobras já manifestou interesse em concorrer a esta privatização e ter um assento no Conselho de Administração da EDP. Segundo a imprensa portuguesa também há interesse da alemã EON, da francesa GDF Suez e da chinesa China Power. O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, tem afirmado que a escolha dos compradores levará em conta a qualidade do projeto industrial envolvido na operação e os benefícios que esse projeto industrial possa trazer, de forma direta e indireta, à economia nacional. Reuters
Preferência é por empresa do setor
Na semana passada, o diretor de Finanças da EDP, Nuno Alves, disse que prefere que o lote que o Estado vai alienar seja comprado por uma empresa do setor energético ante investidor financeiro. (Brasil Econômico)
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Na semana passada, o diretor de Finanças da EDP, Nuno Alves, disse em entrevista à Reuters que prefere que o lote que o Estado vai alienar seja comprado por uma empresa do setor energético ante investidor financeiro. A brasileira Eletrobras já manifestou interesse em concorrer a esta privatização e ter um assento no Conselho de Administração da EDP. Segundo a imprensa portuguesa também há interesse da alemã EON, da francesa GDF Suez e da chinesa China Power. O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, tem afirmado que a escolha dos compradores levará em conta a qualidade do projeto industrial envolvido na operação e os benefícios que esse projeto industrial possa trazer, de forma direta e indireta, à economia nacional. Reuters
Preferência é por empresa do setor
Na semana passada, o diretor de Finanças da EDP, Nuno Alves, disse que prefere que o lote que o Estado vai alienar seja comprado por uma empresa do setor energético ante investidor financeiro. (Brasil Econômico)
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