sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Eletrobras, Cemig, CPFL e MME

Eletrobras, Cemig e CPFL podem aliar-se na corrida à EDP
As companhias brasileiras Eletrobras, Cemig e CPFL estão a estudar uma proposta conjunta para a privatização da EDP. A decisão não está ainda tomada, nem é confirmada por qualquer das partes. Mas o Negócios sabe que este é um dos temas que o presidente executivo da Eletrobras negociou na sua visita a Lisboa. José Carvalho Neto visitou Lisboa, onde se reuniu com diversos intervenientes na operação. Privatização pode vir a contar com uma frente brasileira de ataque, unida por interesses comuns, até porque todas já têm parcerias com a EDP no Brasil. (Jornal de Negócios – Portugal)

Desafios do setor elétrico marcam o XI Encontro da Apine
O ministro em exercício de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, participou, nesta quinta-feira (29), do XI Encontro da Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica (Apine). Zimmermann falou dos desafios e perspectivas do setor elétrico a longo prazo e comentou a participação dos produtores independentes de energia no país, considerada por ele “bem-sucedida”. O ministro ressaltou os obstáculos já vencidos pelo setor e utilizou a usina hidrelétrica de Jirau como exemplo. “O Rio Madeira foi muito emblemático e, quando nós voltamos à velha tradição que o Brasil tinha de construir grandes hidrelétricas, foi um desafio”, afirmou. Para Zimmermann, houve um grande empenho no diálogo desenvolvido com as áreas envolvidas, como a ambiental e Poder Judiciário, e que a situação “veio para mostrar a sociedade que não é pelo tamanho do empreendimento que ele é mais ou menos viável ambientalmente”. Segundo ele, aliar a expansão de energia no Brasil juntamente com a capacidade de instalação que o país demandara nos próximos 15 anos, representa também uma oportunidade para os produtores independentes. “Vocês (Apine) não estão ligados à transmissão, mas, por outro lado, são agentes que participam ativamente do Operador Nacional do Sistema. Temos o desafio de operar, e operar bem”, frisou. Para Zimmermann, há um comprometimento constante do governo no sentido de diversificar a matriz brasileira para que, além da hidreletricidade, outras fontes também tenham participação cada vez maior, como a eólica. “O governo busca que a hidreletricidade continue sendo o carro-chefe desse desenvolvimento e esperamos que, aos poucos, outras fontes venham ter essas condições de participar de um mercado rico e dinâmico como é o brasileiro”, concluiu. (Ascom MME)

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