terça-feira, 5 de abril de 2011

Governo pretende licitar mais usinas no fim de 2011

Serão 13 projetos de pequenas hidrelétricas, se saírem as licenças prévias ambientais.
A potência estimada varia de 56 MW, a menor, de Estreito, no rio Parnaíba (Piauí), a 700 MW, de São Manoel, em Mato Grosso. Os leilões ainda não têm data marcada porque dependem da licença, segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). "Além da área ambiental, há sempre dificuldades com a Funai", diz Tolmasquim.

"Não permitem que as usinas fiquem próximas das reservas indígenas. A licença prévia, quando concedida, indica que há viabilidade ambiental, o que inclui o "ok" da Funai", diz.

O próximo grande projeto do governo depois de Belo Monte é São Luiz do Tapajós, para o final do ano que vem, também sem previsão de licença. Em julho, deverá haver leilão de térmicas e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) para 2014. No final do ano, serão leilões para energia para 2016.

Tolmasquim afirma que as térmicas a gás vão voltar. No próximo leilão de contratação de energia elétrica, previsto para daqui a três anos, denominado A-3, haverá a participação destacada de usinas termelétricas a gás.

Segundo Tolmasquim, a situação atual do gás no Brasil está diferente de há alguns anos, quando não havia gás suficiente para a indústria e para as térmicas. (Folha de S.Paulo)


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