O futuro de Roger Agnelli deve ser a presidência da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), estatal controlada pelo governo tucano. Segundo a Folha apurou, Agnelli já foi sondado por emissários do governo de Minas, comandado pelo tucano Antônio Anastasia, e teria manifestado interesse em assumir a estatal mineira, considerada hoje a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do Brasil.
As articulações contam com a atuação nos bastidores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas. A estratégia do governo mineiro é usar a experiência de Agnelli para expandir a atuação da empresa, que tem buscado comprar outras companhias, como a Light do Rio.
A contratação também teria um peso político, já que uma administração tucana estaria acolhendo um executivo escanteado pelo governo de Dilma. Dentro do governo Dilma já existe uma preocupação com o futuro da Vale no curto prazo. Na avaliação de auxiliares da petista, dificilmente a mineradora repetirá o lucro excepcional atingido em 2010, de R$ 30,1 bilhões.
Na última quinta, a Vale anunciou que irá contratar uma empresa de seleção de executivos para buscar nomes no mercado. Se Agnelli for para a Cemig, o atual presidente, Djalma Morais, será deslocado para a Light. (Folha de S. Paulo)
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