Para Hubner, a bolsa eletrônica deve aumentar a transparência e o volume das negociações, além de melhorar preços. “Hoje, ninguém sabe ao certo o quanto se negocia em valores, então ter um espaço para negociar e ofertar abertamente deve impulsionar e melhorar a questão do preço”, diz.
O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa também vê com ânimo a proposta. “É muito bom para dar mais liquidez e transparência ao setor.”. A Abrace contempla os principais consumidores de energia no mercado livre do país.
A criação de uma bolsa para o setor vem sendo discutida há muito tempo, segundo o presidente da consultoria Andrade & Canellas, João Carlos Mello, porque “supre uma lacuna do mercado”. Uma iniciativa anterior similar já foi concebida pela Cesp, mas não deslanchou.
As empresas geradoras que vendem energia tendem a ter um pouco mais de receio em aderir à novidade, avalia Mello. “Os primeiros a aderir serão os compradores”, diz ele.
Outro desafio da BRIX deve ser o de driblar a interferência do governo nas negociações, de acordo com Pedrosa. “A dificuldade é levar isso ao mercado brasileiro, em que o preço tem muita interferência do governo e não há liquidez”. Com informações da Agência Brasil.
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