A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou nesta quarta-feira (23/6) a indicação de André Pepitone da Nóbrega e Romeu Donizete Rufino para a direção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Durante a sabatina dos indicados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) manifestou preocupação com o vencimento, a partir de 2015, de concessões no setor elétrico. O senador questionou os indicados sobre o processo de renovação das concessões e sobre o impacto de novos contratos sobre as tarifas praticadas no setor.
Em resposta, André Pepitone disse que a agência participa de grupo de trabalho criado pelo Ministério das Minas e Energia para tratar do término das concessões. Conforme informou, a partir de 2015 vencem contratos que envolvem 23% da capacidade de geração de energia hidrelétrica, 82% das concessões da rede básica de transmissão e 66% das distribuidoras de energia.
Na opinião de Romeu Donizete, também aprovado para a Aneel, geração e transmissão de energia deveriam permanecer como concessão com prazos fixos. Já os contratos de distribuição, opinou ele, deveriam ser firmados de forma continuada, com permanentes revisões de tarifas e fiscalização constante da qualidade do serviço.
Ao comentar o assunto, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, enfatizou as ações do governo federal na condução do processo de renovação de concessões.
- De acordo com a lei em vigor, ao fim dos contratos, as usinas deverão voltar ao patrimônio da Eletrobrás - informou ele, dizendo ainda que, caso o governo queira ampliar os prazo dos contratos, terá de propor mudanças na legislação.
Perfil dos novos diretores
Durante a sabatina dos indicados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) manifestou preocupação com o vencimento, a partir de 2015, de concessões no setor elétrico. O senador questionou os indicados sobre o processo de renovação das concessões e sobre o impacto de novos contratos sobre as tarifas praticadas no setor.
Em resposta, André Pepitone disse que a agência participa de grupo de trabalho criado pelo Ministério das Minas e Energia para tratar do término das concessões. Conforme informou, a partir de 2015 vencem contratos que envolvem 23% da capacidade de geração de energia hidrelétrica, 82% das concessões da rede básica de transmissão e 66% das distribuidoras de energia.
Na opinião de Romeu Donizete, também aprovado para a Aneel, geração e transmissão de energia deveriam permanecer como concessão com prazos fixos. Já os contratos de distribuição, opinou ele, deveriam ser firmados de forma continuada, com permanentes revisões de tarifas e fiscalização constante da qualidade do serviço.
Ao comentar o assunto, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, enfatizou as ações do governo federal na condução do processo de renovação de concessões.
- De acordo com a lei em vigor, ao fim dos contratos, as usinas deverão voltar ao patrimônio da Eletrobrás - informou ele, dizendo ainda que, caso o governo queira ampliar os prazo dos contratos, terá de propor mudanças na legislação.
Perfil dos novos diretores


Os trabalhos da CI foram presididos pelo senador Eliseu Resende (DEM-MG). Em votação secreta, os indicados foram aprovados com a seguinte votação: André Pepitone - 13 votos favoráveis e uma abstenção; Romeu Rufino - 15 votos favoráveis. Os nomes serão agora submetidos ao Plenário do Senado Federal. (InforLegis, com informações da Agência Senado)
Diariamente, o InforLegis informa sobre as movimentações das proposições de interesse do setor elétrico no Congresso Nacional. Saiba mais...