O governo trabalha com a possibilidade de licitar apenas uma hidrelétrica este ano. A usina de Sinop, de 400 megawatts (MW), no rio Teles Pires, é a única que possui licença prévia ambiental, pré-requisito para a participação no leilão de energia nova.
Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a estatal ainda tenta viabilizar o licenciamento de São Manoel, de 700 MW, localizada no mesmo rio. Os estudos de impacto ambiental (EIA-Rima) e a realização das audiências públicas, porém, ainda não foram aprovados pelo Ibama. Segundo o órgão, ainda não foram apresentados os Estudos Socioambientais do Componente Indígena do projeto. Caso a EPE consiga o aval do Ibama para São Manoel, a hidrelétrica será licitada em leilão exclusivo no fim do ano.
Já os projetos de Davinópolis (GO-MG, 74 MW), Apertados (PR, 136 MW) e Ercilândia (PR, 97 MW), que a EPE cogitou licitar este ano, foram revistos e não deverão ser ofertados em 2013. A estatal também jogou a toalha com relação ao complexo do rio Parnaíba (PI-MA, 183 MW). O projeto foi licitado em três oportunidades, mas não atraiu o interesse dos investidores.
Próxima hidrelétrica de grande porte a ser construída, pelos planos do governo, a polêmica usina de São Luiz do Tapajós (PA, de 6.133 MW), na região amazônica, só deverá ir a leilão em 2014, confirmou Tolmasquim. (Valor Econômico)
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