A Eletrobras reportou lucro líquido de R$ 163,9 milhões no segundo trimestre deste ano. O resultado é 88% inferior ao apurado em igual período do ano passado, de R$ 1,35 bilhão. Na mesma comparação, a receita operacional líquida recuou 9%, totalizando R$ 6,895 bilhões. O resultado foi afetado negativamente pelo provisionamento de R$ 1,228 bilhão referente às despesas com o programa de incentivo ao desligamento. A estatal também provisionou outros R$ 131 milhões para perdas em investimentos em coligadas. Outro ponto negativo foi a conta de repasse de Itaipu, que apresentou despesa líquida de R$ 145 milhões.
De forma positiva, houve a reversão de provisão de créditos de liquidação duvidosa relativos à Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), no valor de R$ 791 milhões, e a reversão dos contratos onerosos registrados no quarto trimestre de 2012, no valor de R$ 740 milhões. O valor desses contratos onerosos foi reduzido de R$ 5,15 bilhões, no fim do ano passado, para R$ 4,37 bilhões. Outro ponto positivo, segundo a Eletrobras, foi a variação cambial, que apresentou um ganho de R$ 566 milhões para a companhia.
Entre as subsidiárias, o destaque negativo foi a Chesf, com prejuízo de R$ 405,7 milhões no segundo trimestre. O destaque positivo foi a Eletronorte, com lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro semestre.
As seis distribuidoras controladas somaram prejuízo de R$ 653 milhões no primeiro semestre de 2013. O prejuízo é 14,1% maior que o apurado de janeiro a junho de 2012, de R$ 572 milhões. A única que fechou o período no azul foi a Distribuição Roraima, com lucro de R$ 44 milhões. Na mesma comparação, o Ebitda das seis também piorou, passando de resultado negativo de R$ 132 milhões para resultado negativo de R$ 252 milhões.(Valor Econômico)
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