quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Taesa, Cesp e ONS

Taesa conclui por R$ 903,9 milhões compra de ativos da Abengoa 
A Taesa concluiu na última terça-feira, 3 de junho, a aquisição de ativos da Abengoa que se referem aos 50% remanescentes das ações detidas no capital social da Unisa, que, por sua vez, é titular de 99,99% de participação no capital social total das transmissoras STE - Sul Transmissora de Energia, ATE Transmissora de Energia, ATE II Transmissora de Energia, ATE III Transmissora de Energia. Com a operação, a Abengoa se desfaz da participação residual dos ativos que ainda detinha nas concessionárias, que agora passam a ser da Taesa. A companhia pagou R$ 903,9 milhões pela aquisição, já corrigido pela variação acumulada da Selic entre a data-base de 31 de dezembro de 2011 e o dia 2 de julho de 2012, dia útil imediatamente anterior à data da conclusão da operação. (Canal Energia) 

Cesp recebe nova parcela de R$ 1,060 milhão por reforço na UHE Ilha Solteira 
A Aneel autorizou o pagamento, pela CCEE, da 14ª parcela do montante relativo ao ressarcimento financeiro à Cesp sobre o custo correspondente à execução de reforço na UHE Ilha Solteira no valor de R$ 1.060.080,00. A usina, localizada no Rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS), possui potência instalada de 3.440 MW e tem 20 unidades geradoras. As alterações incluem a substituição de 20 disjuntores, 62 transformadores de corrente e adequação das instalações da subestação à operação com os novos equipamentos. (Canal Energia) 

Carga de energia cresce 4,2% em junho, diz ONS 
Acarga de energia, que soma o consumo e as perdas na rede no Sistema Interligado Nacional (SIN), alcançou 58.279MWmédios em junho, o que representa um avanço de 4,2% frente ao mesmo mês de 2011. Nos últimos 12 meses, a variação é de 3,8% frente ao mesmo período anterior. A demanda, porém, teve retração de 1,1% na comparação com maio deste ano. Os números aparecem no Boletim de Carga do Operador Nacional do Sistema (ONS), que destaca a elevação do consumo mesmo em um cenário de desaceleração de "importantes segmentos industriais voltados para a exportação" e das "incertezas existentes no cenário econômico internacional". Além disso, houve queda no nível de utilização da capacidade instalada da indústria. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador teve baixa de 0,2 ponto percentual, chegando a 83,8%. Parte do impacto positivo na carga é atribuída à temperatura, que foi mais alta neste ano, principalmente na região Sudeste, o que impulsiona o uso de equipamentos de refrigeração, refletindo diretamente no comportamento do indicador. (Jornal da Energia)

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