Lobão admite deixar MME e voltar para o Senado
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu nesta terça-feira, 19 de junho, que poderá deixar o ministério e voltar para o Senado Federal. Segundo ele, existe essa idéia por parte da presidenta Dilma Rousseff. "Há uma idéia de que eu deveria voltar para a presidência do Senado. Eu não gosto dessa ideia", disse Lobão ao participar do seminário Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável, parte do Humanidades 2012, evento paralelo da Rio+20, que acontece no Rio de Janeiro. (Canal Energia)
Bacia de rio em MT pode receber até 7 hidrelétricas
A Aneel informou que foram aprovados os estudos de inventário hidrelétrico da bacia hidrográfica do rio Aripuanã. As análises apontam para a viabilidade de instalação de sete novas hidrelétricas com potência de total de 2.530 megawatts (MW). Os estudos abrangem 99.357 km² de áreas em Mato Grosso; 32.874 km² no Amazonas; e 14.026 km² em Rondônia. Os documentos foram elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética. "Com a aprovação desses estudos os aproveitamentos hidrelétricos neles identificados passam a integrar a carteira de usinas disponíveis para elaboração dos estudos de viabilidade e projeto básico", informou a Aneel. A região conta com uma hidrelétrica instalada, a Dardanelos, com 261 MW. (Valor)
Consórcio de Belo Monte quer punição por invasão
O Consórcio Construtor de Belo Monte registrou queixa na polícia e pretende acionar a Justiça para pedir a punição de ativistas que invadiram, no fim da tarde de sábado, um dos escritório nos canteiros de obras da hidrelétrica, em Altamira. Dezenas de ativistas e lideranças indígenas participaram do quebra-quebra que danificou computadores, mesas e cadeiras. Os invasores queimaram também vários documentos. O Movimento Xingu Vivo para Sempre, que organiza um evento de protesto contra a construção da hidrelétrica, negou participação na invasão. "A ação dos indígenas foi realizada de forma independente. Alguns participantes do evento decidiram, por conta própria, apoiar o ato dos indígenas. Em nenhum momento a ação foi incentivada pela coordenação do evento", declararam em nota os representantes do movimento. Os presidentes de Furnas, Flávio Decat, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que participaram ontem do Fórum Corporativo, evento paralelo à Rio+20, condenaram os atos de vandalismo. "Esta não é uma discussão muito racional", disse Decat. "O vandalismo é sempre condenável. A ferramenta numa sociedade democrática é o diálogo, a negociação", declarou Coutinho. (Estadão)
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