terça-feira, 19 de junho de 2012

MP que permite entrada da Eletrobras na Celg fica para depois da Rio+20

A votação da Medida Provisória que autoriza a Eletrobras a assumir o controle acionário da Celg foi adiada pelo Senado para depois da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio +20. Até sexta-feira (22/6), a casa não terá votações em plenário por acordo de lideranças, já que uma comissão de 24 senadores encontra-se no Rio de Janeiro para a conferência. 


A MP foi aprovada em 12 de junho pela Câmara dos Deputados, com algumas mudanças no texto. Entre elas, a exigência de a Eletrobras publicar, na internet, informações sobre a troca do controle acionário, ressalvadas as protegidas por sigilo, segredo industrial e as relativas a fatos relevantes que devem ser declarados oportunamente ao mercado. 

A Celg, por sua vez, deverá prestar contas das medidas saneadoras para sua recuperação financeira e sobre o uso dos recursos e dos investimentos que realizará. A distribuidora de energia elétrica de Goiás tem uma dívida que chega a R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões com a própria estatal federal. 

A Eletrobras ficará com 51% das ações da Celg-D, enquanto o governo goiano seguirá com os outros 49%. Para fechar a transferência, o Estado de Goiás fez um empréstimo de R$ 3,5 bilhões junto à Caixa para pagar parte das dívidas e capitalizar a empresa com R$ 1,1 bilhão. 

Governo de Minas assina acordo para receber cinco PCHs
O governador de Minas Gerais, assinou nesta segunda-feira (18/6) protocolos de intenções com a Orteng e a RBO Energia, que pretendem instalar no Estado cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). As usinas, previstas para os municípios de Cristália, Lassance, Riachinho, Santa Fé de Minas e Morada Nova de Minas, devem receber investimentos de R$461 milhões. 
As plantas somarão 69,3MW em potência e devem gerar cerca de 3,3 mil empregos durante a fase de construção, sendo 1,4 mil diretos e 1,9 mil indeiretos. A expectativa é de que as usinas estejam em funcionamento em 2015. 
A RBO Energia aportará cerca de R$369 milhões nas PCHs de Jatobá (15,3MW), Santo André (12MW), Santa Helena (5,5MW) e Grão Mogol (27MW). Enquanto isso, a Orteng prevê R$92 milhões para a PCH Borrachudo (9,5MW). (Jornal da Energia)

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