WACC de 7,58% em leilões de transmissão
A Aneel aprovou terça-feira a resolução normativa que estabelece a estrutura ótima de capital e o custo de capital a serem utilizados no cálculo das receitas teto para os leilões de transmissão que serão realizados neste ano.A estrutura ótima que recebeu aval da agência prevê 36,45% de capital próprio e 63,55% de capital de terceiros nos empreendimentos. Já a análise sobre o custo de captação, que envolve risco-país, taxas de inflação e risco do negócio levou a um custo médio ponderado de capital (WACC) real antes de impostos de 7,58%. Depois dos impostos, esse WACC cairia para 5%.O WACC é considerado a taxa mínima de retorno, uma vez que diz-se que um empreendimento só proporciona ganhos aos investidores quando a taxa interna de retorno (TIR) que os ativos proporcionam é superior ao WACC.
Agência exclui ocorrência na apuração dos indicadores DEC e FEC
A Aneel atendeu ao pedido da Abradee, que pediu para que fosse desconsiderada a ocorrência do dia 10 de novembro de 2009 na apuração dos indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC). A decisão foi tomada na última terça-feira (28/02). Na data, ocorreu uma perturbação no sistema de transmissão, o que provocou um blecaute em diversos estados brasileiros. De acordo com a decisão da agência, o blecaute foi um fato imprevisível, que provocou o acionamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) para as distribuidoras das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Embora o Erac tenha atuado a tempo para preservar a região Nordeste e boa parte do Centro-Oeste, não foi possível preservar os estados da região Sudeste e o Mato Grosso do Sul. Diante desse cenário, a Agência entendeu que o dia deveria ser excluído para fins de apuração dos indicadores de continuidade com vistas à punição, já que as distribuidoras não foram culpadas pela ocorrência. O expurgo, no entanto, não influencia o cálculo dos valores de ressarcimento em termos dos indicadores DIC, FIC e DMIC. Além disso, a ocorrência terá efeitos no histórico de desempenho das distribuidoras, uma vez que a interrupção ocorreu e, no cálculo dos próximos indicadores, será possível dar tratamento estatístico adequado para incorporar o dado. (Clic Aneel)
Consumo nacional de energia elétrica cresce 1,6% em janeiro
A EPE divulgou ontem que foram consumidos 36.224 gigawatts-hora (GWh) na rede elétrica em janeiro, uma alta de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. O consumo das indústrias somou 14,48 mil GWh, um crescimento de apenas 0,1% sobre janeiro de 2011. O consumo das famílias caiu 0,3%, sempre na mesma comparação. Já no setor de serviços a demanda cresceu 3,6%, uma taxa bem menor do que aquela que vinha sendo observada nos últimos tempos, segundo a EPE. As informações constam da última edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, da EPE. Segundo a empresa, tanto o arrefecimento da produção industrial quanto o aumento da autoprodução de energia estão entre os principais motivos para a estagnação do consumo das indústrias. A EPE atribuiu o crescimento relativamente baixo do consumo medido na baixa tensão (residências e comércio e serviços) às condições climáticas observadas no fim de 2011 e no início deste ano. Este verão registrou chuvas e temperaturas mais amenas em relação ao anterior, destacou a EPE, em nota. (Agência Estado)
Leia também:
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* Artigo: Código Florestal e energia elétrica
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A Aneel aprovou terça-feira a resolução normativa que estabelece a estrutura ótima de capital e o custo de capital a serem utilizados no cálculo das receitas teto para os leilões de transmissão que serão realizados neste ano.A estrutura ótima que recebeu aval da agência prevê 36,45% de capital próprio e 63,55% de capital de terceiros nos empreendimentos. Já a análise sobre o custo de captação, que envolve risco-país, taxas de inflação e risco do negócio levou a um custo médio ponderado de capital (WACC) real antes de impostos de 7,58%. Depois dos impostos, esse WACC cairia para 5%.O WACC é considerado a taxa mínima de retorno, uma vez que diz-se que um empreendimento só proporciona ganhos aos investidores quando a taxa interna de retorno (TIR) que os ativos proporcionam é superior ao WACC.
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A Aneel atendeu ao pedido da Abradee, que pediu para que fosse desconsiderada a ocorrência do dia 10 de novembro de 2009 na apuração dos indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC). A decisão foi tomada na última terça-feira (28/02). Na data, ocorreu uma perturbação no sistema de transmissão, o que provocou um blecaute em diversos estados brasileiros. De acordo com a decisão da agência, o blecaute foi um fato imprevisível, que provocou o acionamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) para as distribuidoras das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Embora o Erac tenha atuado a tempo para preservar a região Nordeste e boa parte do Centro-Oeste, não foi possível preservar os estados da região Sudeste e o Mato Grosso do Sul. Diante desse cenário, a Agência entendeu que o dia deveria ser excluído para fins de apuração dos indicadores de continuidade com vistas à punição, já que as distribuidoras não foram culpadas pela ocorrência. O expurgo, no entanto, não influencia o cálculo dos valores de ressarcimento em termos dos indicadores DIC, FIC e DMIC. Além disso, a ocorrência terá efeitos no histórico de desempenho das distribuidoras, uma vez que a interrupção ocorreu e, no cálculo dos próximos indicadores, será possível dar tratamento estatístico adequado para incorporar o dado. (Clic Aneel)
Consumo nacional de energia elétrica cresce 1,6% em janeiro
A EPE divulgou ontem que foram consumidos 36.224 gigawatts-hora (GWh) na rede elétrica em janeiro, uma alta de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. O consumo das indústrias somou 14,48 mil GWh, um crescimento de apenas 0,1% sobre janeiro de 2011. O consumo das famílias caiu 0,3%, sempre na mesma comparação. Já no setor de serviços a demanda cresceu 3,6%, uma taxa bem menor do que aquela que vinha sendo observada nos últimos tempos, segundo a EPE. As informações constam da última edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, da EPE. Segundo a empresa, tanto o arrefecimento da produção industrial quanto o aumento da autoprodução de energia estão entre os principais motivos para a estagnação do consumo das indústrias. A EPE atribuiu o crescimento relativamente baixo do consumo medido na baixa tensão (residências e comércio e serviços) às condições climáticas observadas no fim de 2011 e no início deste ano. Este verão registrou chuvas e temperaturas mais amenas em relação ao anterior, destacou a EPE, em nota. (Agência Estado)
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