Um sistema desenvolvido pela Coppe/UFRJ permite utilizar sensores de fibra óptica para fazer o monitoramento remoto da temperatura dos geradores de potência de usinas hidrelétricas, dispensando a presença humana nos ambientes onde estes equipamentos costumam ser instalados, normalmente pequenos, apertados e quentes, e a radiações eletromagnéticas. A fibra óptica também é imune às interferências eletromagnéticas que afetam os resultados das medições.
Instalada há dois anos e meio na usina hidrelétrica de Samuel, no rio Jamari, em Rondônia, a tecnologia tem dado bons resultados, comprovando a eficácia do projeto. O diferencial do sistema criado pela Coppe é a utilização de uma fibra óptica especial, que passa por um processo óptico que permite a gravação das chamadas redes de Bragg, que funcionam como sensores. Além de não ser afetada pelas radiações eletromagnéticas, a fibra óptica pesa menos que os fios de cobre e é de fácil instalação.
O sistema é fruto da tese de doutorado de Regina Allil e da dissertação de mestrado de Bessie Ribeiro, alunas do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe. O trabalho foi premiado na 5ª International Conference of Sensing Technology, realizada em novembro de 2011 na Universidade de Massey, Nova Zelândi, e recebeu o prêmio de melhor apresentação oral em pôster entre outros 43 inscritos.
Segundo Regina Allil, que atualmente é pesquisadora do Laboratório de Instrumentação Fotônica (LIF) da Coppe, “acompanhar a temperatura dos hidrogeradores previne danos ao equipamento e garante vida útil mais longa”. Como qualquer máquina, os hidrogeradores esquentam durante o funcionamento, o que pode levar a um sobreaquecimento. Caso exceda a temperatura limite de 110°C, o calor pode provocar problemas como uma pane ou o envelhecimento precoce de peças.
Composto por quatro sensores e apenas um cabo de fibra óptica, o sistema ajuda a acompanhar a oscilação de temperatura de um dos cinco hidrogeradores da usina de Samuel, cada um com uma potência de 42,5 megawatts (MW). Para regular essa variação, que deve permanecer entre 80ºC e 90°C, um software desenvolvido especialmente para essa função transmite online e em tempo real informações sobre o estado do gerador.
Outra vantagem dessa tecnologia é permitir que as medições sejam feitas remotamente, evitando a presença humana num ambiente desconfortável e até insalubre. “O mínimo contato garantido pelo acompanhamento remoto propicia mais segurança para os técnicos envolvidos nas medições”, ressaltou Bessie Ribeiro, que atualmente é doutoranda da Coppe. Para Regina Allil, o bom funcionamento dos sensores num ambiente tão inóspito para medições quanto o de uma hidrelétrica já é, por si só, uma vitória do projeto.
A utilização da nova tecnologia também melhora o aproveitamento de espaço do local onde ficam as máquinas, pois, em vez de vários cabos de cobre, basta um único cabo de fibra óptica (Agência Ambiente Energia)
Leia também:
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* Atrasos limitam capacidade de projetos
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O sistema é fruto da tese de doutorado de Regina Allil e da dissertação de mestrado de Bessie Ribeiro, alunas do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe. O trabalho foi premiado na 5ª International Conference of Sensing Technology, realizada em novembro de 2011 na Universidade de Massey, Nova Zelândi, e recebeu o prêmio de melhor apresentação oral em pôster entre outros 43 inscritos.
Segundo Regina Allil, que atualmente é pesquisadora do Laboratório de Instrumentação Fotônica (LIF) da Coppe, “acompanhar a temperatura dos hidrogeradores previne danos ao equipamento e garante vida útil mais longa”. Como qualquer máquina, os hidrogeradores esquentam durante o funcionamento, o que pode levar a um sobreaquecimento. Caso exceda a temperatura limite de 110°C, o calor pode provocar problemas como uma pane ou o envelhecimento precoce de peças.
Composto por quatro sensores e apenas um cabo de fibra óptica, o sistema ajuda a acompanhar a oscilação de temperatura de um dos cinco hidrogeradores da usina de Samuel, cada um com uma potência de 42,5 megawatts (MW). Para regular essa variação, que deve permanecer entre 80ºC e 90°C, um software desenvolvido especialmente para essa função transmite online e em tempo real informações sobre o estado do gerador.
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A utilização da nova tecnologia também melhora o aproveitamento de espaço do local onde ficam as máquinas, pois, em vez de vários cabos de cobre, basta um único cabo de fibra óptica (Agência Ambiente Energia)
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