Rio de Janeiro - O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ) acredita que o principal assunto a ser debatido pelo setor, este ano, é a questão das concessões que estão por vencer. O grupo defende a renovação das concessões.
“Na avaliação do nosso grupo, o governo deve tomar uma decisão este ano, que é pela renovação. Nós sempre tínhamos analisado que o que pode ser o melhor para o setor elétrico é renovar e aproveitar essa oportunidade única que o governo tem na mão de reforçar essa política de modicidade tarifária”, disse à Agência Brasil o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro.
O economista lembrou que a política de diminuição de tarifas vem sendo perseguida pelo governo por meio dos leilões de energia, cuja maioria tem apresentado deságio. “O que prova que o leilão é um instrumento muito importante para a modicidade tarifária e a expansão do setor.”
Ele reforçou que “o governo tem na mão uma oportunidade ímpar que é renovar [as concessões] e, certamente, propor alterações nos contratos”. Segundo Castro, nesses novos contratos poderão ser inseridas cláusulas que garantam benefícios para o consumidor, por meio da redução de tarifas. Para o economista, a renovação das concessões vai trazer benefícios a todos os consumidores brasileiros.
“O modelo do setor elétrico é baseado em dois fundamentos: garantir a expansão das usinas hidrelétricas e de linhas de transmissão, e garantir a modicidade tarifária”, destacou.
Negociações para compra de 51% da Celg deverão ser concluídas ainda este ano
A negociação entre os governos federal e de Goiás para o saneamento da companhia distribuidora de energia elétrica de Goiás (Celg) deverá ser concluída ainda este ano, a previsão é do presidente da Eletrobras, José da Costa. O protocolo de intenções assinado este mês pela Eletrobras dá à estatal participação em 51% do capital da Celg.
“Está se caminhando para uma negociação em que todos ganham. Vai ganhar, acima de tudo, o povo de Goiás, que terá uma empresa remodelada, com condições de fazer um investimento pesado, à altura do estado de Goiás”, disse o presidente da Eletrobras. “Não vai ser um mau negócio”, completou em resposta às críticas do mercado de que a estatal estaria adquirindo um “mico” do setor.
José da Costa informou que a negociação em curso considera a não renovação da concessão da Celg até 2015. A operação vai tornar a companhia adimplente, com reajuste tarifário imediato de 16%. A dívida da Celg com o setor elétrico nacional alcança R$ 3,3 bilhões. (Agência Brasil)
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“Na avaliação do nosso grupo, o governo deve tomar uma decisão este ano, que é pela renovação. Nós sempre tínhamos analisado que o que pode ser o melhor para o setor elétrico é renovar e aproveitar essa oportunidade única que o governo tem na mão de reforçar essa política de modicidade tarifária”, disse à Agência Brasil o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro.
O economista lembrou que a política de diminuição de tarifas vem sendo perseguida pelo governo por meio dos leilões de energia, cuja maioria tem apresentado deságio. “O que prova que o leilão é um instrumento muito importante para a modicidade tarifária e a expansão do setor.”
Ele reforçou que “o governo tem na mão uma oportunidade ímpar que é renovar [as concessões] e, certamente, propor alterações nos contratos”. Segundo Castro, nesses novos contratos poderão ser inseridas cláusulas que garantam benefícios para o consumidor, por meio da redução de tarifas. Para o economista, a renovação das concessões vai trazer benefícios a todos os consumidores brasileiros.
“O modelo do setor elétrico é baseado em dois fundamentos: garantir a expansão das usinas hidrelétricas e de linhas de transmissão, e garantir a modicidade tarifária”, destacou.
Negociações para compra de 51% da Celg deverão ser concluídas ainda este ano
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“Está se caminhando para uma negociação em que todos ganham. Vai ganhar, acima de tudo, o povo de Goiás, que terá uma empresa remodelada, com condições de fazer um investimento pesado, à altura do estado de Goiás”, disse o presidente da Eletrobras. “Não vai ser um mau negócio”, completou em resposta às críticas do mercado de que a estatal estaria adquirindo um “mico” do setor.
José da Costa informou que a negociação em curso considera a não renovação da concessão da Celg até 2015. A operação vai tornar a companhia adimplente, com reajuste tarifário imediato de 16%. A dívida da Celg com o setor elétrico nacional alcança R$ 3,3 bilhões. (Agência Brasil)
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