terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Alstom fecha contrato com Cemig por R$ 144 mi para reformar hidroelétrica

A Alstom, em parceria com a Orteng e com a Camargo Corrêa, assinou contrato para renovar a usina de São Simão, a mais potente da Cemig, no rio Paranaíba, divisa entre Goiás e Minas Gerais. O consórcio será responsável por reformar os equipamentos de geração e de transmissão. O contrato tem valor de 20 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões) e será concluído em 2018. -

A Alstom realizará a reforma de turbinas, geradores, reguladores de velocidade, e a substituição do sistema de excitação. A empresa também ficará encarregada da supervisão, do comissionamento, do fornecimento de transformadores e instrumentação. Já a Orteng será responsável pela engenharia, integração e fornecimento de equipamentos auxiliares elétricos, assim como sua supervisão de montagem e comissionamento. A Camargo Corrêa será responsável pela desmontagem e montagem de equipamentos hidromecânicos.

Ainda em Minas Gerais, a Energisa informou por meio de comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que fechou a aquisição de 100% da SPE Cristina Energia, companhia fechada que é proprietária da Pequena Central Hidroelétrica (PCH) Cristina. Localizada no município de mesmo nome, a usina terá capacidade instalada de 3,8 MW e está autorizada a estabelecer-se como produtora independente de energia. O valor do investimento, incluindo os passivos constituídos na empresa recém-adquirida, será de aproximadamente R$ 22 milhões.

Eficiência - De março de 2008 a dezembro de 2011, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contabilizou 914 projetos de eficiência energética apresentados pelas concessionárias e investimentos da ordem de R$ 2,4 bilhões. Esses projetos envolvem iniciativas relacionadas ao aquecimento solar, à gestão energética municipal, à cogeração, entre outros. Ao todo, houve uma economia de energia da ordem de 2,06 milhão de megawatt-hora por ano (MWh/ano).

Segundo as contas da agência reguladora, considerando o consumo médio de 150 kWh/mês por unidade consumidora, a economia obtida com os projetos equivale à demanda de 1 milhão de unidades por ano. Além disso, a execução dos projetos possibilitou a redução da demanda no horário de ponta (entre 18h e 21h) da ordem de 705,8 mil quilowatts (kW), o que contribui para reduzir a necessidade de investimentos na expansão da oferta. (DCI)


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