De acordo com o diretor-geral, o maior impacto na tarifa final deve ser causado pela depreciação dos ativos em geração e transmissão, uma vez que a parte de distribuição já é calculada de tempos em tempos.
Renovação
Hubner defendeu a renovação das concessões em vez de novas licitações, citando a dificuldade em lidar com um novo processo de leilão. "Nesse caso, a União retomaria apenas os ativos, mas o corpo de funcionários e outros equipamentos, como caminhões, continuariam sob responsabilidade das concessionárias. Isso é mais difícil do que um processo de privatização, quando o corpo técnico continua com a empresa. (Uma nova licitação) Chega a ser quase impossível", completou.
Segundo Hubner, o governo colocará um preço-teto para a renovação da operação nessas usinas. Caso os concessionários não aceitem, a alternativa será, aí sim, fazer uma nova licitação. Ele espera que a decisão seja tomada ainda no primeiro semestre deste ano, já que no segundo semestre a Aneel precisará fazer leilões de compra de energia velha dessas usinas, pelos próximos três anos (2013, 2014 e 2015). (Agência Estado)
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