A esperada queda no valor do ESS (Encargo de Serviços do Sistema), um dos encargos que formam a tarifa dos consumidores de energia, poderia ser muito mais forte neste ano, mas deficiências no sistema de transmissão reduziram a economia, segundo a Abrace (entidade que reúne consumidores).
A parte ligada a restrições elétricas deve fechar 2011 em R$ 1,4 bilhão, ante cerca de R$ 1 bilhão registrado em 2010, segundo a entidade. O principal motivo da elevação foram os problemas de operação provocados pelo mau funcionamento da linha de transmissão que integra o Acre e Rondônia ao SIN (Sistema Interligado Nacional), segundo Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Abrace. "Esse problema de fornecimento de energia poderia ser resolvido com a ampliação da interligação dos dois Estados ao SIN. Mas há atraso nas obras de uma segunda linha de transmissão."
O aumento ocorre apenas na parcela do encargo que corresponde a restrições do sistema. O volume total do ESS, que envolve outros fatores, deve cair nesse ano. "O encargo total deveria cair muito por causa do nível dos reservatórios, que está maior devido a chuvas e pagamento de segurança energética em 2010, porém, essas restrições impulsionam o custo.
A parte ligada a restrições elétricas deve fechar 2011 em R$ 1,4 bilhão, ante cerca de R$ 1 bilhão registrado em 2010, segundo a entidade. O principal motivo da elevação foram os problemas de operação provocados pelo mau funcionamento da linha de transmissão que integra o Acre e Rondônia ao SIN (Sistema Interligado Nacional), segundo Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Abrace. "Esse problema de fornecimento de energia poderia ser resolvido com a ampliação da interligação dos dois Estados ao SIN. Mas há atraso nas obras de uma segunda linha de transmissão."
O aumento ocorre apenas na parcela do encargo que corresponde a restrições do sistema. O volume total do ESS, que envolve outros fatores, deve cair nesse ano. "O encargo total deveria cair muito por causa do nível dos reservatórios, que está maior devido a chuvas e pagamento de segurança energética em 2010, porém, essas restrições impulsionam o custo.
Havia expectativa pelos consumidores de pagamento bem menor", diz. ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Ministério de Minas e Energia e Aneel não comentam. (Folha de S. Paulo)
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