Distribuidoras de energia reduzem perdas
Os resultados de ações contra a inadimplência, formalização do consumo em comunidades de UPPs e instalação de equipamentos de medição eletrônica estão visíveis na redução dos índices de perdas das distribuidoras fluminenses. A Ampla, pioneira na medição eletrônica, viu as taxas começarem a recuar em 2005. No biênio 2009-2010, quando o programa foi suspenso para que o Inmetro regulamentasse os aparelhos, as perdas voltaram a subir. Este ano, até setembro (último dado disponível) retomaram a tendência de queda A companhia tem 550 mil clientes com medição eletrônica. A Light, onde o programa começou mais tarde, já instalou 150 mil e planeja igual quantidade em 2012. As UPPs também fizeram bem à empresa. Este ano, 22 mil consumidores já foram regularizados em comunidades pacificadas. Ano que vem, virão mais 60 mil. Nos 12 meses até setembro, as perdas não técnicas (com furto de energia) caíram 1,4 ponto percentual. (O Globo)
Belo Monte: AGU quer afastar procurador
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ontem ao Conselho Nacional do Ministério Público o afastamento e a substituição do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal do Pará, nos processos relacionados à construção das usinas hidrelétricas de Belo Monte, no Rio Xingu, e de São Luiz dos Tapajós, no Rio Tapajós. Para a AGU, o procurador extrapolou suas funções.A reclamação disciplinar tem como base vídeos publicados no site YouTube que mostraram o procurador orientando índios da etnia Xikrin a exigirem mais dinheiro de indenização da empresa responsável pela construção de Belo Monte. Segundo a AGU, Pontes também teria patrocinado cartilha elaborada por movimentos sociais, o que estimularia a violência contra os empreendimentos. O vídeo foi gravado entre os dias 13 e 14 de outubro em uma das aldeias da terra indígena Tricheira Bacajá, no Xingu, e ficou disponível por quatro dias na internet, até ser retirado a pedido do Ministério Público do Pará. Para a AGU o comportamento apresentado pelo procurador é parcial, pessoal e inadequado ao exercício do cargo.- O Ministério Público é parcial mesmo, é parte do processo. Cabe pela Constituição aos procuradores a defesa dos direitos dos povos indígenas. Se estou na aldeia, vendo a consequência de Belo Monte sobre uma etnia com mais de 700 índios, não poderia deixar de alertá-los de que as compensações oferecidas pelo governo e pelo Consórcio Norte Energia (construtor da usina) são insuficientes para manter a qualidade de vida dessa pessoas - rebateu o procurador. (O Globo)
Justiça manda bloquear conta de executivo do consórcio de Jirau
A Justiça do Trabalho em Rondônia determinou ontem o bloqueio imediato da conta bancaria e o corte de 50% do salário do presidente da empresa Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos. A medida vale até que sejam pagos os salários de trabalhadores que atuam na construção da usina de Jirau. A decisão vale ainda para o diretor financeiro da empresa. Paulo Maurício Mantuano de Lima. O bloqueio na conta se estende a Júlio César Schmidt, proprietário da WPG Construções (empresa subcontratada). O valor dos bloqueios e cortes soma R$ 1 milhão, para atender 80 trabalhadores que foram contratados para dos matar áreas ao redor do canteiro de obras, mas não recebem os salários desde setembro. A determinação responde a uma ação do Ministério Público do Trabalho, que pediu também a prisão dos três. A Energia Sustentável, responsável pela obra é formada pelo grupo Suez e por Eletrosul, Chesf e Camargo Corrêa. OUTRO LADO - A assessoria de imprensa da Energia Sustentável disse que não se manifestaria por não ter sido notificada. O dono da WPG, Júlio Schmidt, afirmou que demitiu os funcionários e deixou de pagar os salários porque a Energia Sustentável rescindiu a contrato com a empresa dele. (Folha de S. Paulo)
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* Energia eólica vai responder por mais de 80% do leilão A-5; EPE habilita 6,2GW para o certame
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