A energia eólica vai dominar completamente o leilão de energia A-5, marcado para 20 de dezembro. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão de planejamento do Ministério de Minas e Energia, habilitou 231 projetos para a licitação, somando 6.282MW em potência instalada. Desse total, 82% são provenientes de usinas para geração a partir dos ventos, o que equivale a 5.149MW.
Atrás do domínio eólico, aparecem as plantas a bagaço de cana-de-açúcar, com 13 empreendimentos que representam 602MW e cinco hidrelétricas, com 388MW. Essas usinas, compreendem o Complexo Parnaíba (Cachoeira, Castelhano e Estreito), a UHE São Roque e a expansão da UHE Santo Antônio do Jari. Ainda foram liberadas para o certame oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 147MW de potência.
Como esperado, as termelétricas a gás natural ficaram definitivamente de fora. Mesmo com o governo tendo recebido a inscrição de 12.800MW em projetos da fonte, nenhuma usina conseguiu habilitação técnica. Isso porque a Petrobras, quase monopolista no fornecimento do insumo, disse não ter como fechar contratos de fornecimento com os investidores. Ao mesmo tempo, a MPX, que também tem reservas próprias, disse ainda não ter gás suficiente para novos projetos neste ano.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou o fato de que o leilão será composto apenas por fontes renováveis. O executivo do governo ressaltou que a participação de térmicas a gás seria desejável, mas disse que a ausência dessas usinas não preocupa, já que muitas térmicas foram contratadas anteriormente.
"O volume de oferta de geração habilitado pela EPE garante que a demanda das distribuidoras de eletricidade será plenamente atendida com as fontes renováveis de energia incluídas neste leilão", disse Tolmasquim.
O leilão A-5 tem como objetivo garantir o suprimento para as distribuidoras a partir de 1º de janeiro de 2016. Outras hidrelétricas ainda podem ser habilitadas até o dia 9, caso consigam licença ambiental e DRDH. Clique aqui para ver a tabela da habilitação técnica. (Jornal da Energia)
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Atrás do domínio eólico, aparecem as plantas a bagaço de cana-de-açúcar, com 13 empreendimentos que representam 602MW e cinco hidrelétricas, com 388MW. Essas usinas, compreendem o Complexo Parnaíba (Cachoeira, Castelhano e Estreito), a UHE São Roque e a expansão da UHE Santo Antônio do Jari. Ainda foram liberadas para o certame oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 147MW de potência.
Como esperado, as termelétricas a gás natural ficaram definitivamente de fora. Mesmo com o governo tendo recebido a inscrição de 12.800MW em projetos da fonte, nenhuma usina conseguiu habilitação técnica. Isso porque a Petrobras, quase monopolista no fornecimento do insumo, disse não ter como fechar contratos de fornecimento com os investidores. Ao mesmo tempo, a MPX, que também tem reservas próprias, disse ainda não ter gás suficiente para novos projetos neste ano.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou o fato de que o leilão será composto apenas por fontes renováveis. O executivo do governo ressaltou que a participação de térmicas a gás seria desejável, mas disse que a ausência dessas usinas não preocupa, já que muitas térmicas foram contratadas anteriormente.
"O volume de oferta de geração habilitado pela EPE garante que a demanda das distribuidoras de eletricidade será plenamente atendida com as fontes renováveis de energia incluídas neste leilão", disse Tolmasquim.
O leilão A-5 tem como objetivo garantir o suprimento para as distribuidoras a partir de 1º de janeiro de 2016. Outras hidrelétricas ainda podem ser habilitadas até o dia 9, caso consigam licença ambiental e DRDH. Clique aqui para ver a tabela da habilitação técnica. (Jornal da Energia)
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