As tarifas cobradas pela energia no Brasil são caras não apenas em função da alta carga tributária, mas, principalmente, pela falta de regulação do setor. A partir dessa premissa, o especialista em energia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Roberto Pereira d"Araújo, desenvolveu um estudo onde defende que os contratos de concessão das usinas hidrelétricas, que terminam até 2015, sejam renovados. D"Araújo foi homenageado pelo Clube de Engenharia, que o elegeu como engenheiro do ano.
Segundo o professor, existem poucos sistemas no mundo parecidos com o do Brasil. "O mais parecido é a província de Quebec, [no Canadá]", afirmou. "E nós fazemos uma tarifa que é três vezes maior."
D"Araújo acredita que o setor precisa fazer, de imediato, uma abertura das contas do mercado livre de energia. "Você não sabe quem está comprando de quem, por quanto e qual o prazo", disse. Segundo ele, o mercado brasileiro é mantido pelo mercado cativo, mas 28% do consumo total de energia elétrica no Brasil é feito no mercado livre. "É um mercado onde o paradigma de preço não é definido entre compradores e vendedores, o paradigma de preços é definido pelo operador do sistema, que nada tem a ver com o ponto de vista comercial", explicou.
D"Araújo também citou outras causas que justificam as altas tarifas cobradas no país, como a indexação para parcelas dos contratos de concessão, o aumento tarifário em função do racionamento sofrido no passado e o não reconhecimento de ganhos de escala para o consumidor. (Valor Econômico)
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D"Araújo também citou outras causas que justificam as altas tarifas cobradas no país, como a indexação para parcelas dos contratos de concessão, o aumento tarifário em função do racionamento sofrido no passado e o não reconhecimento de ganhos de escala para o consumidor. (Valor Econômico)
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