segunda-feira, 28 de novembro de 2011

País é líder mundial de energia limpa

Investimentos da ordem R$ 214 bilhões serão aplicados em projetos hidroelétricos no Brasil nos próximos dez anos, afirma o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, segundo a assessoria do ministério. "Para manter o ritmo do seu desenvolvimento, o País não deve e não pode abrir mão das riquezas que a natureza nos ofereceu e que conservamos até hoje", destaca.

Para que o País continue a crescer na faixa de 5% do PIB, a soma das riquezas produzidas, será necessária a instalação de mais 71,3 mil megawatts até 2019, o que, segundo Lobão, torna vital a construção de Belo Monte.

Segundo o ministro, o aproveitamento de um potencial hídrico de 260 mil megawatts será feito de forma racional, inteligente e com respeito absoluto ao meio ambiente. 

De acordo com Edison Lobão, a presidente Dilma Roussef "está decidida a assegurar ao País a infraestrutura energética de que necessita, consolidando a sua posição de líder global em energia limpa e renovável".

O ministro destaca que a política energética brasileira está em sintonia com os temas que fazem parte da pauta de qualquer debate do mundo, como a redução da emissão de gases de efeito estufa, a eficiência energética no uso dos recursos quando se tornam escassos, a segurança do abastecimento de forma sustentada, tanto nos aspectos ambientais como sociais e a redução dos níveis de pobreza e miséria. Além da construção de novas usinas, o aumento do consumo de energia elétrica no País será atendido de forma complementar, na ampliação do uso de biomassa, energias eólica e solar.

"Nos últimos leilões de energia nova, surpreendeu a quantidade de projetos de éolicas cadastrados, além do valor da energia, que já baixou a casa dos 100 reais por megawatt, tornando-se altamente competitiva em relação a outras fontes", declara o ministro. Em relação às usinas que utilizam biomassa para produzir energia elétrica, o ministro disse que sua capacidade instalada já alcança 5 mil e 400 megawatts, devendo saltar para mais de 9 mil megawatts até 2020. 

Quanto ao uso mais intensivo da geração de energia de origem solar, o Ministério de Minas e Energia, de acordo com o ministro, está elaborando estudo de viabilidade do potencial brasileiro e das alternativas tecnológicas, dos requisitos para certificação da energia, das estimativas de custos, dos encargos setoriais e tributos incidentes, da capacidade de produção, assim como dos principais fornecedores de equipamentos e elementos essenciais à competição e à contratação dessa fonte energética. (DCI)

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