A Federação Nacional do Urbanitários (FNU) publicou nesta semana um artigo que levanta uma questão sobre a renovação das concessões do setor elétrico brasileiro. Nas considerações do sindicato, o debate acontece num momento de grandes transformações sociais e econômicas, justamente na Europa e Estados Unidos, onde "não existe um Estado forte", o que estaria colocando as economias locais em depressão.
Nos próximos anos vencem concessões, ou seja, o direito de uso por parte das empresas, de praticamente 20% do parque gerador brasileiro, assim como praticamente 80% das linhas de transmissão e 35% do total das empresas distribuidoras de energia.
Para a entidade, a atual legislação foi "produzida no âmbito da conjuntura neoliberal dos anos 90, fruto das mesmas doutrinas que nos levaram ao apagão de 2001". Essa legislação não prevê a possibilidade de renovar essas concessões, o que levaria à relicitação dos ativos - que estão, em grande parte, nas mãos de estatais, como Eletrobras, Copel, Cemig e Cesp.
A FNU entende que esta questão, "mais do que analisada por uma ótica legal, deve ser de caráter estratégico". Assim, a entidade defende a renovação de todas as concessões do setor elétrico. Isso porque, para o sindicato, uma nova licitação desses ativos, como defendem alguns setores da sociedade, seria o mesmo que promover uma nova privatização do setor, "trazendo consigo todas as consequências que este processo acarreta: desemprego, má qualidade de serviço e preços elevados".
A FNU afirma que acredita que pela energia deve-se pagar o preço justo, mas que é preciso manter a capacidade de investimentos do setor e garantir a segurança energética. No artigo, a FNU avalia o momento econômico do País, que é favorável, depois de décadas de estagnação, o que exigiria mais investimentos de médio e longo prazo no setor de energia, o que somente o Estado poderia ser capaz de realizar.
Segundo a entidade, uma licitação, "além de desmontar a política energética nacional, abrirá caminho para uma perigosa desnacionalização de empresas estratégicas como Furnas, Chesf, dentre outras de grande importância em todas as regiões do País". (Jornal da Energia)
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* Preço da geração eólica vai manter tendência de queda no próximo leilão
Nos próximos anos vencem concessões, ou seja, o direito de uso por parte das empresas, de praticamente 20% do parque gerador brasileiro, assim como praticamente 80% das linhas de transmissão e 35% do total das empresas distribuidoras de energia.
Para a entidade, a atual legislação foi "produzida no âmbito da conjuntura neoliberal dos anos 90, fruto das mesmas doutrinas que nos levaram ao apagão de 2001". Essa legislação não prevê a possibilidade de renovar essas concessões, o que levaria à relicitação dos ativos - que estão, em grande parte, nas mãos de estatais, como Eletrobras, Copel, Cemig e Cesp.
A FNU entende que esta questão, "mais do que analisada por uma ótica legal, deve ser de caráter estratégico". Assim, a entidade defende a renovação de todas as concessões do setor elétrico. Isso porque, para o sindicato, uma nova licitação desses ativos, como defendem alguns setores da sociedade, seria o mesmo que promover uma nova privatização do setor, "trazendo consigo todas as consequências que este processo acarreta: desemprego, má qualidade de serviço e preços elevados".
A FNU afirma que acredita que pela energia deve-se pagar o preço justo, mas que é preciso manter a capacidade de investimentos do setor e garantir a segurança energética. No artigo, a FNU avalia o momento econômico do País, que é favorável, depois de décadas de estagnação, o que exigiria mais investimentos de médio e longo prazo no setor de energia, o que somente o Estado poderia ser capaz de realizar.
Segundo a entidade, uma licitação, "além de desmontar a política energética nacional, abrirá caminho para uma perigosa desnacionalização de empresas estratégicas como Furnas, Chesf, dentre outras de grande importância em todas as regiões do País". (Jornal da Energia)
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