O evento deverá contar com a presença de especialistas como Dirk Gielen, Representante da Agência Internacional de Energia Renováveis (IRENA); Dirk Assmann, Diretor do Programa Energia da GiZ - Empresa de Cooperação Técnica Alemã no Brasil; e Maurício Tolmasquim, Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Energética (EPE).
As energias renováveis são assunto que vem ocupando progressivamente espaço na agenda política dos Estados dos quatro cantos do mundo, em função da preocupação crescente com o esgotamento dos recursos fossilizados e com os prejuízos ambientais decorrentes do seu uso.
Recentemente, a discussão sobre as matrizes energéticas renováveis ganhou nova dimensão diante dos acontecimentos mundiais decorrentes da catástrofe no Japão e da crise do mundo árabe. Adicione-se ainda à relevância da questão, compromissos assumidos por alguns países para a redução da emissão dos gases do efeito estufa (GEE), bem como as diretrizes estabelecidas no Protocolo de Kyoto, do qual o Brasil é signatário.
Tais preocupações são legítimas e demandam uma análise quanto ao caminho que o Brasil deverá adotar em relação a sua matriz energética para os próximos anos. O Brasil, que tem como principal fonte de energia renovável a hidráulica, já demonstrou em foros internacionais a sua intenção de aprimorar o uso de energias renováveis e diversificar as fontes de geração de energia, principalmente em relação à biomassa, eólica e solar. No entanto, transformar esse potencial natural em capacidade efetiva requer superar uma série de gargalos, econômicos, tecnológicos, logísticos e, principalmente, regulatórios.
É neste último aspecto que o Legislativo deve atuar. Ao propor este tema no Conselho, o Dep. Pedro Uczai do (PT/SC) espera dialogar com o Executivo, indústria e acadêmicos sobre políticas públicas para o setor, de forma a torná-lo uma opção competitiva, sustentável e inclusiva socialmente, valorizando as potencialidades locais com geração de emprego e capacitação de mão de obra regional. Segundo o Dep. Pedro Uczai, do (PT/SC), a transição levará tempo e não pressupõe o abandono imediato dos recursos tracidionais, mas o Legislativo deve estar atento à demanda da sociedade por um marco legal que permita o avanço do investimento e da produção no setor. Inscrições :: Programação
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