Aneel estuda viabilidade de sistema pré-pago de energia
Realizar pagamento da energia elétrica antes do consumo ainda não é uma prática muito comum no Brasil, apesar de ser uma realidade em boa parte do mundo. Nesse sentido, o estado do Amazonas saiu na frente e implantou o primeiro sistema pré-pagamento de energia em julho deste ano. Para ampliar esse conceito pelo País, a agência reguladora do sistema elétrico realizará, nos dias 21 e 22 de setembro, em Brasília, o "Seminário Internacional de Pré-pagamento de Energia Elétrica" com o intuito, segundo a Aneel, de conhecer a fundo as experiências internacionais sobre o assunto, discutir a possibilidade de aplicação do sistema no mercado brasileiro e, se for o caso, obter subsídios para a regulamentação do tema no País. A agência pretende responder perguntas como quais seriam as vantagens para o consumidor de se ter uma medição pré-paga; que tecnologias existem e como funcionam; qual seria a melhor forma de implementá-lo; entre outras. O evento tem como público-alvo associações de classe, agências reguladoras estaduais e federais, sociedade civil, além de representantes de órgãos do governo. Os interessados em participar devem enviar e-mail para prepagamento@aneel.gov.br. Para mais informações, www.aneel.gov.br
Diferentes regiões de SP têm potencial eólico, diz estudo
As características do potencial de energia eólica do Estado de São Paulo serão conhecidas com mais detalhes por investidores do setor a partir de novembro, quando um atlas eólico elaborado pela Bioenergy será lançado pela Secretaria de Energia. O estudo deve mostrar que o fator de capacidade bruto do Estado é de 35% a 40%, segundo Sergio Marques, presidente da Bioenergy, que ainda não revela os municípios de maior potência. "O fator de capacidade não está concentrado em poucos municípios. Está disperso." Estados do Nordeste têm fator de capacidade que podem superar 50%. Outra conclusão do estudo é que a capacidade de geração eólica paulista é semelhante à da Alemanha. Já é possível conhecer a sazonalidade dos ventos. "No segundo semestre o vento é maior do que no primeiro." Para o levantamento foram instaladas sete torres de medição, de cem metros. Durante um ano, o vento foi medido a cada 30 segundos. Parte dos trabalhos foi desenvolvida em computadores na Dinamarca. A elaboração do atlas em São Paulo pode contribuir para a atração de investidores, segundo Ricardo Simões, presidente da Abeeólica (associação do setor). "Estados como Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e outros já estão mapeados. Dá segurança e informação ao investidor", afirma Simões.
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