MME pretende iniciar projeto fotovoltaico piloto ainda neste ano
O Ministério de Minas e Energia espera iniciar ainda neste ano um projeto de geração solar que prevê a instalação de 120 painéis fotovoltaicos. O chamado "120 tetos" vai focar pequenos painéis em unidades consumidoras, ligados à rede de diferentes concessionárias de distribuição de energia. De acordo com Ventura, o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) servirá como experiência para verificar as trocas de energia que serão realizadas entre consumidores e concessionárias. O secretário afirma que a iniciativa é fruto de um grupo de trabalho montado por ele no ministério e que teve como conclusão uma posição favorável à viabilidade da energia fotovoltaica distribuida. "É importante que a geração fotovoltica entre na rede, mas depende de quanto tem de sol, de quanto a pessoa está usando. Estamos começando, e como é na área de P&D, tem seu ritmo, sua prioridade", resumiu Ventura.
Fontes Alternativas terão 20% da matriz energética em 2020
Fontes Alternativas de energia como PCHs, solar, eólica e biomassa terão participação de 20% do mercado energético brasileiro em 2020, segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel). Segundo o executivo, há perspectiva de crescimento na matriz energética de todas as fontes alternativas, porém, a energia eólica é que mais deve receber investimentos e aumentar seu percentual de participação no mercado. Já as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), devem ser as que menos devem ter crescimento. Carga tributária, condições de financiamento e desenvolvimento tecnológico são os principais desafios, segundo Dias, para uma entrada com mais força dessas fontes de energia. Além disso, a demora na avaliação de projetos básicos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prejudica a competitividade das PCHs, que tem mais de 700 projetos a espera de aprovação.
Painel do leitor: Energia
Sobre a reportagem "Meta de energia renovável cria racha entre o governo e a Aneel" (Mercado, 4/8), que descreve possível racha entre o MME (Ministério de Minas e Energia) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), destaco que o texto é preciso quanto ao ato da Aneel. Porém o ato da agência procura simplesmente fazer com que a oferta de energia conte apenas com aquilo que pode ser produzido, mesmo admitindo-se valores médios de um longo período, sujeitos a incertezas. Além disso, as normas da Aneel, como a questionada, foram discutidas em audiências públicas, em amplo debate com a sociedade. A experiência brasileira em contar com energia em valores maiores do que o real resultou no racionamento de 2001. Espero muito cuidado de todos (CMSE, ONS, EPE etc.) na análise do tema, como de costume nesses casos, com interesse apenas na precisa oferta de energia elétrica. Edvaldo Santana, diretor da Aneel (Brasília, DF) (Folha de S. Paulo)
A energia do imposto
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Ábrage), Flavio Neiva, afirmou que os custos das usinas brasileiras são baixos, mas o consumidor paga um valor alto pela tarifa de energia porque os impostos são excessivos, chegando a 45% do preço final. Segundo Neiva, as tarifas no Brasil estão em 3º entre as mais altas do mundo, pois só são mais caras na Itália e na Eslovênia. E acrescentou: "Como há mais de 200 países no planeta, a situação é delicada. Em um país que só usa fontes caras de energia, como o Japão, o consumidor paga mais barato do que aqui, porque lá os impostos e encargos somam 8%." Defensor da hidroeletricidade, disse ser esta a mais barata forma de geração de energia. Seguem-se, pela ordem: biomassa, eólica, carvão mineral, nuclear, gás natural, óleo combustível e óleo diesel. Para ele, o governo deve renovar as concessões de usinas que vencem em 2015 e cobrar um valor como "ônus de prorrogação", usando tais recursos para aliviar a carga tributária sobre energia - o que dificilmente ocorrerá. (Jornal do Commercio - RJ)
Leia também:
* Entidade pede ao ministro Lobão que Petrobras fique fora de leilão
* Plenário tem pedido de urgência sobre pagamento indevido de contas de luz
* Senadores aprovam desconto para quem optar pelo sistema pré-pago da conta de luz
O Ministério de Minas e Energia espera iniciar ainda neste ano um projeto de geração solar que prevê a instalação de 120 painéis fotovoltaicos. O chamado "120 tetos" vai focar pequenos painéis em unidades consumidoras, ligados à rede de diferentes concessionárias de distribuição de energia. De acordo com Ventura, o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) servirá como experiência para verificar as trocas de energia que serão realizadas entre consumidores e concessionárias. O secretário afirma que a iniciativa é fruto de um grupo de trabalho montado por ele no ministério e que teve como conclusão uma posição favorável à viabilidade da energia fotovoltaica distribuida. "É importante que a geração fotovoltica entre na rede, mas depende de quanto tem de sol, de quanto a pessoa está usando. Estamos começando, e como é na área de P&D, tem seu ritmo, sua prioridade", resumiu Ventura.
Fontes Alternativas terão 20% da matriz energética em 2020
Fontes Alternativas de energia como PCHs, solar, eólica e biomassa terão participação de 20% do mercado energético brasileiro em 2020, segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel). Segundo o executivo, há perspectiva de crescimento na matriz energética de todas as fontes alternativas, porém, a energia eólica é que mais deve receber investimentos e aumentar seu percentual de participação no mercado. Já as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), devem ser as que menos devem ter crescimento. Carga tributária, condições de financiamento e desenvolvimento tecnológico são os principais desafios, segundo Dias, para uma entrada com mais força dessas fontes de energia. Além disso, a demora na avaliação de projetos básicos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prejudica a competitividade das PCHs, que tem mais de 700 projetos a espera de aprovação.
Painel do leitor: Energia
Sobre a reportagem "Meta de energia renovável cria racha entre o governo e a Aneel" (Mercado, 4/8), que descreve possível racha entre o MME (Ministério de Minas e Energia) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), destaco que o texto é preciso quanto ao ato da Aneel. Porém o ato da agência procura simplesmente fazer com que a oferta de energia conte apenas com aquilo que pode ser produzido, mesmo admitindo-se valores médios de um longo período, sujeitos a incertezas. Além disso, as normas da Aneel, como a questionada, foram discutidas em audiências públicas, em amplo debate com a sociedade. A experiência brasileira em contar com energia em valores maiores do que o real resultou no racionamento de 2001. Espero muito cuidado de todos (CMSE, ONS, EPE etc.) na análise do tema, como de costume nesses casos, com interesse apenas na precisa oferta de energia elétrica. Edvaldo Santana, diretor da Aneel (Brasília, DF) (Folha de S. Paulo)
A energia do imposto
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Ábrage), Flavio Neiva, afirmou que os custos das usinas brasileiras são baixos, mas o consumidor paga um valor alto pela tarifa de energia porque os impostos são excessivos, chegando a 45% do preço final. Segundo Neiva, as tarifas no Brasil estão em 3º entre as mais altas do mundo, pois só são mais caras na Itália e na Eslovênia. E acrescentou: "Como há mais de 200 países no planeta, a situação é delicada. Em um país que só usa fontes caras de energia, como o Japão, o consumidor paga mais barato do que aqui, porque lá os impostos e encargos somam 8%." Defensor da hidroeletricidade, disse ser esta a mais barata forma de geração de energia. Seguem-se, pela ordem: biomassa, eólica, carvão mineral, nuclear, gás natural, óleo combustível e óleo diesel. Para ele, o governo deve renovar as concessões de usinas que vencem em 2015 e cobrar um valor como "ônus de prorrogação", usando tais recursos para aliviar a carga tributária sobre energia - o que dificilmente ocorrerá. (Jornal do Commercio - RJ)
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