segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Aneel, Vale e Ligth

Aneel aprecia proposta de resolução sobre os critérios para considerar pequenas usinas em modelos computacionais
A Aneel aprecia nesta terça-feira (05/7) a proposta de resolução normativa que estabelece os critérios para a consideração de pequenas usinas nos modelos computacionais de planejamento da operação e formação de preço, a qual foi objeto da Audiência Pública nº 21/2011 (item 9); e as propostas de abertura de audiências públicas com o objetivo de colher subsídios para o aperfeiçoamento, respectivamente, do segundo conjunto de módulos das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação/Novo SCL (item 10) e da Norma de Organização Aneel nº 1, anexo da Resolução Normativa nº 273/07 (item 11). Confira a íntegra da pauta de reunião da Aneel. Clique
aqui.

Vale é oficializada como sócia da usina de Belo Monte
Os acionistas da Norte Energia S.A. aprovaram na quinta o ingresso da Vale no grupo de controle do projeto da usina de Belo Monte. A mineradora vai ocupar o vácuo de 9% do capital na Norte Energia S.A., fatia que ficou vaga depois da desistência da Gaia Energia e Participações, subsidiária para autoprodução de energia do Grupo Bertin. A empresa desistiu do negócio em fevereiro. A Vale mantém boa parte dos projetos de mineração que possui no Brasil exatamente no Pará, próximo a Belo Monte. A companhia havia participado do leilão de concessão do empreendimento, em abril de 2010, mas perdeu para o atual grupo Norte Energia. Com a licença de instalação em mãos, a Norte Energia começa a se preparar para o início da construção do projeto. Na próxima semana, os primeiros equipamentos pesados para construção começam a chegar à região.

Light aceita pagar R$100 mil de multa para cada bueiro que explodir no Rio
Depois de dois meses de negociação, a Light, concessionária de energia elétrica do Rio de Janeiro, aceitou, pela primeira vez, incluir no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que está sendo negociado com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) a previsão de multa para cada explosão de bueiro na cidade. A decisão, anunciada hoje (1º) na sexta e última reunião com os promotores de Justiça de Defesa do Consumidor, só vai ser formalizada pela empresa na próxima quarta-feira (6). O valor da multa proposto pelos advogados da Light, de R$ 100 mil por ocorrência, é muito inferior à proposta inicial da promotoria, de R$ 1 milhão. Mas, para o promotor Rodrigo Terra, o acordo é melhor do que um processo judicial. “Como dizem os mineiros, é melhor um mau acordo do que uma boa briga. A gente tem que pensar objetivamente em como evitar novas explosões. A gente vai ter uma pena que não é pequena. São R$ 100 mil reais por bueiro. Nas duas últimas semanas, já seriam R$ 300 mil a R$ 400 mil. Na Justiça, é uma incógnita. A gente nunca sabe o que o juiz vai decidir e, depois, começa aquela coisa de recurso”, ponderou o promotor.

Leia também:
* Artigo: Sinais trocados na energia
* Leilões de energia A-3 e de reserva em 17 e 18 de agosto
* Empresas investem R$ 3 bi em geração de energia
* Brasil, enfim, entre os top 15 da energia renovável